Parvovirose
Parvovirose
A parvovirose canina é uma doença viral altamente contagiosa e grave, que afeta principalmente filhotes e cães que não foram vacinados ou estão com a imunidade baixa.
Ela é causada pelo Parvovírus Canino (CPV), que ataca o sistema gastrointestinal, mas também pode afetar outros órgãos, como o coração, em casos raros.
Como o vírus é transmitido?
O parvovírus é extremamente resistente e pode sobreviver no ambiente por meses. A transmissão ocorre principalmente pelo contato direto ou indireto com as fezes de um cão infectado. O vírus pode ser levado para dentro de casa em sapatos, roupas ou até mesmo em objetos, contaminando o ambiente.
Quais são os principais sintomas?
Os sintomas costumam aparecer de 4 a 14 dias após a infecção e se desenvolvem rapidamente. Os mais comuns são:
Vômitos intensos: Muitas vezes com cheiro forte e desagradável.
Diarreia grave: Geralmente com a presença de sangue.
Perda de apetite: O animal para de comer e beber.
Apatia e fraqueza: O cão se mostra letárgico, sem energia e desanimado.
Febre: É uma resposta do corpo à infecção.
Desidratação e desnutrição: Consequência dos vômitos e da diarreia, que podem levar à morte se não tratados.
Existe tratamento?
Não existe um medicamento que cure a parvovirose diretamente, pois o tratamento é de suporte. O objetivo é fortalecer o organismo do cão para que ele consiga combater o vírus por conta própria. O tratamento deve ser feito em uma clínica veterinária, com o animal internado, e inclui:
Hidratação: Com soro intravenoso para combater a desidratação e a perda de nutrientes.
Controle dos sintomas: Uso de medicamentos para parar os vômitos e a diarreia.
Antibióticos: Para prevenir e tratar infecções secundárias, já que o vírus enfraquece o sistema imunológico.
Com um diagnóstico rápido e o tratamento adequado, as chances de sobrevivência são altas. No entanto, a taxa de mortalidade pode chegar a 91% nos casos não tratados.
Como prevenir?
A melhor forma de prevenção é a vacinação. O protocolo de vacinação deve ser iniciado nos filhotes e reforçado anualmente, conforme orientação do veterinário. Também é importante evitar que filhotes que ainda não completaram o ciclo de vacinas tenham contato com locais contaminados ou outros cães doentes.
Para proteger seu animal, converse com um veterinário para montar um protocolo de vacinação adequado e siga todas as recomendações.
Fonte: Gemini


