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Com a IA, o futuro chegou, mas o presente ainda será diferente

Com a IA, o futuro chegou, mas o presente ainda será diferente

06/06/2023 Árley Duque

As transformações de agora representam apenas uma etapa no contínuo processo de evolução digital

Com a IA, o futuro chegou, mas o presente ainda será diferente

Tenho observado o frenesi sobre o ChatGPT e AI Generative como sendo o último ciclo tecnológico a transformar completamente a sociedade. Não que não mude, pois facilitará muitos trabalhos e impactará muitas áreas, como a Educação, Jornalismo, Direito, Desenvolvimento de Software, entre outros. Textos estão sendo preparados de forma quase instantânea, com diferentes tons de comunicação e destinados a diferentes públicos e faixas etárias. E que tal mudar o idioma quase que instantaneamente, criar uma obra literária ou música com quatro acordes e com características de Rock? Bem, este futuro pode ser apenas o começo.

Lembro-me do início dos anos 90, quando um tal "prompt" promoveu as maiores inovações e inspirações tecnológicas. Esse "prompt" era uma interface preta em um computador pessoal (PC) que aguardava o usuário digitar os textos conhecidos pelo PC para executar comandos pedidos pela pessoa e então, exibia informações na tela da “televisão de tubo". Uau! Para alguém que tinha acabado de fazer um curso de datilografia aos 13 anos de idade, acostumado a ver textos prensados em folhas A4, era realmente algo assustador. A datilografia acabou, assim como várias outras profissões. 

Embarquei na nova onda da computação e logo comecei a escrever meus primeiros códigos aprendendo pelos livros, em Basic, depois Visual Basic, Delphi e, já na faculdade, C, C++ e profissionalmente Java, .NET e todo o legado que surgia. 

Em meados dos anos 2000, havia também o sentimento análogo de transformação total da sociedade: a Web acabaria com os estabelecimentos físicos, os vendedores não mais existiriam e o mercado imobiliário voltado ao comercial iria desmoronar. Já alguns anos depois,  com os celulares e a conectividade em rede GSM em uma empresa de telecom Mineira, codifiquei para os primeiros microbrowser SIMCARD em WML. Logo abriu as portas para um novo futuro com cliques, compras de tons monofônicos e polifônicos e trocas de pequenos trechos de texto enviados à distância, independentemente de onde você estivesse, desde que houvesse um sinal de celular. Em seguida, um dos caras mais brilhantes do século, inaugura a era dos smartphones, o tal iPhone. O jogo mudou novamente. Agora, a agilidade nas ações, a beleza do conteúdo e a boa experiência do usuário ditam o momento e o mercado acelera para a construção dos APPs.

Até hoje os APPs se multiplicam, com muito conteúdo e algoritmos inteligentes  embutidos, trazendo informações com base nas ações e preferências do usuário e tornando o mercado cada vez mais dinâmico. Gerações de pessoas estão nascendo com a nova experiência do Touch, diferentemente daquela em que nasci: aprendemos sobre eletricidade e seu potencial colocando os dedinhos nas tomadas de casa (quem nunca?). Sim, a mudança da experiência física para a digital ocorre!

E agora, temos ChatGPT (AI Generative). Realmente, algo impactante e assustador, mas talvez menos surpreendente do que quando vi pela primeira vez as letras digitadas em um teclado aparecendo na tela da TV. Porém, é mais emocionante do que um Smartphone executando funções bancárias, recebendo Whatsapp, aproximando de grupos familiares e acompanhando os dashboards de produção da empresa ou os preços do mercado de ações, pois, simplificando foi a transferência das soluções potencialmente existentes em um computador pessoal (PC) para o dispositivo móvel.

É preciso levar em conta que o ChatGPT ainda está em prompt: você insere o texto e aproveita toda a equação de conteúdos capturados e processados com uma resposta humanoidal (não é humanizada, não há sentimentos) agregada, sejam elas, textos, imagens ou sons. Seria apenas mais um "prompt", ou já seria o último estágio de uma nova era digital? O "prompt" que conhecemos do Microsoft DOS, foi evoluindo por um ambiente gráfico (Windows 3.1) em um sistema operacional. Sucessivamente, a inteligência foi incrementada ao computador, como comunicação por voz e comandos capturados por câmeras. Tudo isso sendo processado como um todo, gerando novas possibilidades de soluções e respostas.

No entanto, será que a AI e a AI Generative ainda não estão apenas começando, já que temos todas essas outras possibilidades e com os IoTs? Isso tudo ainda será agregado, incrementado e conectado? É óbvio que sim, mas o ponto é que ainda há muito por acontecer, e vejo isso como uma nova ferramenta para adicionarmos à nossa caixa de instrumentos. Ah, e os códigos de programação passarão a ser construídos a partir de perguntas? Enquanto comandos e instruções repetitivas, sim passarão por mudanças. Por exemplo, o CRUD (Create, Read, Update, Delete) já acabou há muito tempo, e a complexidade do desenvolvimento de software está alcançando um novo patamar. Talvez tenhamos a oportunidade de complementar toda essa nova tendência!

Em resumo, embora o futuro tenha chegado e a AI Generative, como o ChatGPT, seja impactante e assustadora, ela ainda representa apenas uma etapa no contínuo processo de evolução digital. Assim como no passado, quando testemunhamos avanços tecnológicos revolucionários, devemos ver essa nova tecnologia como uma adição valiosa às nossas habilidades e conhecimentos, proporcionando novas oportunidades e desafios para explorar. Este futuro está em constante movimento, e estamos apenas no começo de uma jornada repleta de possibilidades emocionantes.

* Árley Duque é especialista em Engenharia de Software, Gestão de Projetos e Arquitetura Corporativa.

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Fonte: Motim



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