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Jump the curve: como não cometer o erro que mata startups?

Jump the curve: como não cometer o erro que mata startups?

26/04/2023 Tania Gomes

Aprendemos no cenário de inovação que todo produto e serviço possui um ciclo de vida, como nascimento, crescimento, maturidade e declínio.

Jump the curve: como não cometer o erro que mata startups?

Trata-se da famosa curva “S”. Não à toa, achamos que este conceito é correto e válido para a vida toda, mas será que é isso mesmo? Caso você seja um empreendedor de inovação, pode ter certeza que não. E, para isso, precisamos compreender inicialmente o que é o “Jump the curve”, para assim entendermos como não entrar em declínio.

Ao iniciar a jornada empreendedora, a primeira coisa que fazemos é abrir um CNPJ e alinhado a essa atitude, temos duas certezas: vamos começar a pagar impostos e, consequentemente, olharemos para o nosso produto ou solução sempre com o pensamento de como mantê-los vivos, saudáveis e especiais para os clientes no maior tempo possível.

Um grande exemplo são as câmeras fotográficas. Ao todo, somente em 2009, foram vendidas 120 milhões de unidades, porém quando olhamos para o ano de 2019, notamos um registro de apenas 15 milhões de vendas. Mas, afinal, o que aconteceu neste mercado para ter uma queda tão abrupta em pouco tempo? Acontece que a indústria fotográfica em si, não se atentou a chegada de um produto que pudesse substituir as máquinas e ainda auxiliar em tantas outras soluções: os celulares. Lembrando que ambos não são concorrentes diretos e nunca foram, mas um arruinou o faturamento do outro. Neste caso, o maior problema foi os empreendedores não se atentaram que já estavam nesta curva em processo de declínio e, com isso, desenvolverem novas soluções e diferenciais.

Há uma definição de “Jump the curve”, que diz: “Viva no futuro e construa o que falta lá”. Este é um modo simples de dizer: planeje, olhe para o amanhã, entenda até quando a sua solução vai ser essencial para o público-alvo! Pois, quando você pensa desse jeito, automaticamente, você evita o declínio.

Atualmente, existe um caminho factível que minimiza esta queda: “Desapegar da solução e se apegar ao problema”. Quando você se apropria desta inflexão, toda solução descoberta fará sentido. Dessa maneira, é possível dispor de um mercado que já possui essa dor e, digo mais, que certamente irá comprar sua fórmula.

Porém, vale lembrar: independente da solução continuar sendo adquirida pela população, sempre é possível e necessário atualizá-la. Conhecido como “inovação incremental”, este processo visa localizar o que está faltando para que o produto ou serviço continue fazendo a diferença na vida e rotina do cliente. Sendo assim, incrementar novas soluções com o objetivo de aprimorá-las, provavelmente evitará a curva de declínio e, consequentemente, iniciará um processo reverso, isto é, de crescimento.

Mas, será que se a indústria fotográfica tivesse percebido que o celular viraria um substituto tão acessível financeiramente e fácil de manipular, ela não teria tomado a frente e pensado em outras soluções que continuassem fidelizando os respectivos clientes até hoje? Certamente sim!

O ecossistema de inovação é uma montanha-russa, uma vez que pessoas e equipes atingem um platô em sua produtividade, mercados e segmentos ficam saturados etc. Por isso, muitas vezes, compreender o crescimento não linear da curva S é fundamental. Isto permitirá você se antecipar aos inúmeros mercados inovadores, contribuirá na criação de novos produtos e, sobretudo, a liderar equipes de startups ou inovações para o sucesso.

Portanto, gostaria de deixar algumas provocações! Olhe para o negócio e responda três perguntas: Qual é o impacto positivo que a minha empresa causa na vida das pessoas? Por que você escolheu fazer isso? E, como você mantém isso importante na vida dos clientes? Logo após, você vai entender que o “Jump the curve” é um exercício conectado ao propósito de existência da sua marca!

Pense nisso!

* Tania Gomes é diretora de Inovação do hub de open innovation Ibrawork.

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Fonte: Piar Comunicação



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