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Conar vs Volkswagen: até que ponto a inovação fere os princípios humanos

Conar vs Volkswagen: até que ponto a inovação fere os princípios humanos

17/07/2023 Guilherme Silveira

Polêmica envolvendo o uso de inteligência artificial na campanha da Volkswagen com Elis Regina reacende discussões sobre ética e preservação da memória artística.

Conar vs Volkswagen: até que ponto a inovação fere os princípios humanos

Com certeza você já deve ter assistido a campanha da Volkswagen com a Elis Regina e sua filha, Maria Rita, cantando “Como Nossos Pais”, canção do genial Belchior. O assunto aqueceu de uma forma tão grandiosa na internet que o Conar (Conselho Nacional de Autorregulação Publicitária) abriu uma representação ética contra a campanha motivada por queixa de consumidores que questionam “se é ético ou não” o uso de ferramentas de inteligência artificial para trazer uma pessoa já falecida de volta à vida. “Adicionalmente, questiona-se a possibilidade de tal uso causar confusão entre ficção e realidade para alguns, principalmente crianças e adolescentes”, disse o Conar em nota divulgada.

Para Guilherme Silveira, CIO da Alura, maior ecossistema de aprendizado em tecnologia do Brasil, há um outro lado humano que precisamos olhar, o trabalho pós-vida de uma forma que não foi prevista e escolhida por aquele que já não está no mundo vivos. Afinal, a inteligência artificial tem esse direito?

“Existem implicações humanas que vão além da implicação mercadológica do direito do uso de imagem de uma pessoa falecida. No mundo dos mágicos, por exemplo, eles guardam um material para ser lançado apenas após a morte, como uma forma de sustentar a família. Assim como eles, muitos artistas e pessoas públicas pensam em vida no que deixar para seus entes queridos depois de morrer. Mas o que nunca vimos é os mortos trabalharem”.

Para o especialista, estamos vendo dia após dia o direito das pessoas descansarem ao se criarem novas imagens de momentos que nunca foram vividos. Ainda colocando em risco a lembrança que as pessoas possuem de determinado artista, podendo-se criar memórias que nunca existiram e colocando a personalidade em questão em apagamento. “Será que é assim que ela gostaria de ser lembrada? Os vivos podem decidir pelos mortos?”, indaga.

Para Silveira, precisamos sempre nos lembrar do potencial destrutivo do uso inadequado dessas técnicas e da necessidade de obter autorização das pessoas envolvidas antes de realizar testes ou experimentos com suas imagens. “Existem algumas diretrizes para projetar, desenvolver e implementar sistemas de inteligência artificial com ética, para produzir resultados que sejam imparciais, justos, diversos e legais de forma a expandir os benefícios da IA na sociedade”, conclui.

“Para a publicidade, a IA assistiu à criação de uma imagem moderna da empresa anunciada. Reforçou a imagem de Elis Regina e Maria Rita no mundo moderno. Permitiu que fãs vivenciassem algo somente sonhado. E claro, trouxe dinheiro para as pessoas envolvidas que possuíam tais direitos. A IA assistiu nisso tudo, no lado humano, comercial e produtivo. Os limites de tais assistências existem, assim como existiam no passado”, finaliza Silveira.

* Guilherme Silveira, especialista em tecnologia da Alura, maior ecossistema de aprendizado em tecnologia do Brasil.

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Fonte: Motim



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