Desafios das férias: como equilibrar telas e brincadeiras
Desafios das férias: como equilibrar telas e brincadeiras
Recesso escolar levanta debate sobre uso de telas por crianças e como famílias podem buscar um equilíbrio saudável.
Com a chegada do recesso escolar, muitas famílias enfrentam o desafio de entreter as crianças sem recorrer ao uso excessivo de telas. Em um cenário cada vez mais digital, a presença da tecnologia na rotina infantil é uma realidade, levantando discussões sobre os limites e os impactos desse consumo.
Estudos recentes reforçaram a importância de atenção ao tema. Uma pesquisa publicada em abril de 2025 no Jornal Brasileiro de Implantologia e Ciências da Saúde associou o uso excessivo de telas a um aumento de distúrbios como o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), além de alterações no comportamento social. O estudo ainda aponta que o consumo passivo e sem supervisão pode comprometer habilidades como atenção, linguagem, empatia e criatividade.
Para a psicóloga Bárbara Porro, diretora comercial da TreeHouse, o uso consciente das telas pode ser incorporado positivamente. "As telas fazem parte da infância contemporânea. O mais importante é oferecer experiências digitais que promovam interação, criatividade e aprendizado. Jogos, vídeos educativos e atividades online guiadas por adultos podem ser muito enriquecedores, desde que façam parte de uma rotina equilibrada", afirma.
Bárbara também reforça que o descanso ativo e as vivências fora do digital são fundamentais. "As férias são tempo de pausa, de contato com a natureza, de tédio criativo. Quando a criança se desconecta do imediatismo das telas, ela tem espaço para imaginar, criar e desenvolver autonomia. É uma oportunidade poderosa para fortalecer os vínculos familiares e cultivar a curiosidade com o mundo real", pontua.
Entre as orientações para as famílias, estão: estabelecer combinações claras sobre o tempo de uso das telas, alternando com atividades manuais, brincadeiras livres e momentos de presença ativa dos adultos. Propostas simples como jogos de tabuleiro, leitura compartilhada, culinária em família ou passeios ao ar livre podem fazer toda a diferença. Mais do que limitar, o objetivo é ensinar as crianças a usarem a tecnologia de forma consciente e significativa, construindo uma relação saudável com o digital.
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Fonte: Impulsione Comunicação









