O rebuliço correndo desde quinta feira (17) com a notícia do possível fechamento do Twitter pelo seu novo dono, o empresário bilionário Elon Musk, fez com que os quase 20 milhões de brasileiros que usam a rede social (o 4º país que mais usa o Twitter no mundo) buscassem por novas alternativas.

O entusiasta da tecnologia e dono da Tesla comprou a rede social em abril passado, pelo valor de US$ 44 bilhões. A compra foi finalizada em outubro passado e, desde então, uma série de confusões e atritos entre Musk e a antiga diretoria, e a demissão em massa dos funcionários do Twitter agravaram a situação.

Após um tweet seu, onde mostrava uma imagem do enterro da rede, a #RIPTwitter chegou aos assuntos mais comentados, mostrando a preocupação dos usuários com o que está acontecendo.

A resposta para aqueles que querem uma nova rede para expressar e compartilhar suas ideias e notícias pode ter surgido na forma de uma rede social indiana, o KooApp. Segundo a Search Lab, agência dedicada a acompanhar o comportamento dos internautas nas pesquisas do Google, um aumento nas buscas por informações sobre a nova rede social começou na sexta feira (18), atingindo seu pico durante o dia seguinte e o fim de semana. Dentre as regiões brasileiras que mais pesquisaram pelo termo, destacam-se o Distrito Federal e o Rio de Janeiro.

O que é o KooApp?

Mesmo que o Twitter não venha a encontrar o seu fim pelas mãos de Musk, muitos usuários já migraram para a nova rede. Criada em 2019 por Aprameya Radhakrishna e Mayank Bidawatka, o Koo se tornou bastante popular em seu país de origem, a Índia.

O Koo funciona de maneira semelhante ao Twitter, o que facilitou sua entrada em diversos países, como a Nigéria, quando a rede social do passarinho foi suspensa em 2021. Atualmente, o novo app já possui uma estimativa de 50 milhões de usuários em mais de 200 países.

Agora, com a instabilidade do Twitter, o Koo planeja aproveitar para entrar com tudo no mercado brasileiro, já vencendo a “concorrência” do Mastodon, outra rede que tentou surfar nas falhas do Twitter, mas não foi muito aceita pelos internautas devido às dificuldades de criar uma conta, e possuir uma interface muito diferente.

Bidawatka se mostra muito animado em expandir as fronteiras do site e na gratuidade no uso do que ele chama de “ferramentas fundamentais”. E deseja muito que o mundo conheça esse produto orgulhosamente “Made in India”.

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