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Inimigos na muralha – a evolução da cibersegurança

Inimigos na muralha – a evolução da cibersegurança

26/06/2025 Francisco Camargo

Alguns marcos na evolução da cibersegurança.

O primeiro vírus de computador foi criado em 1971, sem intenções maliciosas. Era uma espécie de prova de conceito. Chamado de Creeper, ele infectava computadores conectados à ARPANET (precursora da internet) e exibia a mensagem "I'm the creeper, catch me if you can!".

Em 1974, o vírus criado não era tão bonzinho. Quando entrava em um computador, o Rabbit (ou Wabbit) se duplicava, fazendo várias cópias de si mesmo, reduzia muito o desempenho do sistema e chegando a travar a máquina.

Não é preciso dizer que, de lá para cá, o que era conhecido como vírus, além de se tornar altamente prejudicial, ganhou contornos impensáveis, principalmente por motivação financeira. A lista é longa: warm, phishing, ransomware, cavalo de Tróia, infostealers, etc.

Do outro lado, a defesa teve que se profissionalizar. Em 1987 foram lançados os primeiros antivírus comerciais: Anti4us e do Flushot Plus. Daí para frente, as evoluções, de lado a lado, não pararam mais, principalmente com a popularização do uso da internet.

No Brasil, os avanços mais significativos da cibersegurança foram dados no fim da década de 1990. Distribuidores trouxeram para o país, em 1997, um dos primeiros firewalls do mundo da On Tecnology que mais tarde foi absorvida pela Elron israelense. 
 
Na época os fabricantes de firewalls tinham que desenvolver seu próprio SO (sistema operacional), o que exigia duas equipes de desenvolvimento, uma para o SO e outra para o firewall.

Nessa era, sim podemos dizer era, pois a evolução é exponencial, empresas pioneiras de distribuição trouxeram, além do Firewall da On Tecnology (Boston, Ma), o Auditrack da E.G. Software, mais tarde WebTrends (Portland, Oregon), o IPS da Intrusion Detection (New York, Ny) e o X-Ray um sniffer da Cinco Networks (Atlanta, Go).

Como se vê, o pessoal ainda não tinha se agrupado no Silicon Valley na Califórnia.

Linux

Tudo começa a mudar com Linus Torvald, em 1991, e a difusão do Linux (opensource) que é hoje adotado por quase todos os fabricantes de software de cibersegurança.

Snort

Outra mudança importante começa com Martin Roech em 1998 com a criação do open source SNORT, a  base de muitos IDS/IPS, que chegaram ao Brasil em 2005.

Inteligência Artificial:

Em 2017, foi a vez da proteção de endpoint, criada em Israel em 2013 e totalmente baseada em Inteligência Artificial, chegar por aqui.

Como a Inteligência chegou para todo mundo, nada mais natural que os cibercriminosos começassem a usar todo o seu potencial. 

Hoje, a disseminação do cibercrime é devastadora e acontece por diversas motivações, além das financeiras, como o hacktivismo, espionagem industrial e de governos, roubo de conhecimento etc. A cibersegurança, então, evolui a passos largos para impedir que os ciberatacantes dominem redes e tudo o que há nelas.

* Francisco Camargo é Vice-Presidente do Conselho Deliberativo da ABES, CEO da CLM,

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