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A escola que deveríamos ter tido

A escola que deveríamos ter tido

20/11/2019 Michelline Baptista de Macedo Ramos

Os desafios do mundo pós-moderno sempre foram os mais variados.

A escola que deveríamos ter tido

Saber lidar com a competitividade e a frustração, desenvolver habilidades socioemocionais, entregar conteúdo, diferenciar liderança e autoritarismo, usar tecnologias apropriadas... qual é realmente a grande missão que temos como escola?

Os desafios do mundo pós-moderno sempre foram os mais variados - dentre eles, a busca por ser uma pessoa melhor, uma melhor mãe, um melhor filho, um melhor profissional ou um melhor cidadão. Mas que meios criamos para chegar o mais próximo da perfeição? Como conciliar, na escola, as diferentes formas de inteligência, as demandas da Base Nacional Comum Curricular, as melhores estratégias para serem usadas dentro e fora de sala de aula, as maneiras de encarar a ansiedade da sociedade e lidar com suas necessidades diárias?

“Quando falamos em educação e seus meios, o que realmente queremos saber é como provocar em nossos alunos o conhecimento que os levará a serem melhores estudantes e pessoas. Como podemos ter certeza que os estamos enviando vida afora com as habilidades que realmente precisam para crescerem e se tornarem felizes e vitoriosos?” Esse é um dos questionamentos que a instituição suíça International Baccalaureate (IB), nascida há 50 anos, nos traz, oferecendo a alunos de 3 a 19 anos o foco no ensino do pensamento crítico e no aprender a questionar de forma lógica e respeitosamente empática. Dividida em quatro programas diferentes, tal filosofia busca desenvolver o mesmo perfil de aluno e preparar os estudantes para obter sucesso num mundo onde fatos reais e ficção se misturam, ensinando-os a fazer boas e pertinentes perguntas, ou seja, fazendo-os crescer como cidadãos do mundo. O currículo IB é apoiado por professores e coordenadores em mais de 150 países do mundo, em quase 5.000 escolas.

Os atributos do perfil do aluno, cultivados diariamente em uma escola IB, são os de ser conhecedor, pensador, comunicador, reflexivo, corajoso, de mente aberta, equilibrado, íntegro e solidário. Isso quer dizer que nutre a curiosidade, desenvolvendo habilidades de investigação e pesquisa, de forma independente e colaborativa – e que o aprendizado vem com entusiasmo e sustenta-se no amor pela aprendizagem ao longo da vida.

Estamos dizendo que o aluno IB é perfeito? Não, estamos dizendo que um aluno IB é um cidadão do mundo, pronto para ver suas vulnerabilidades como coragem. A comunidade escolar, e aqui incluímos também colaboradores e familiares como parte do processo, busca perceber e entender suas competências e transformá-las de modo a crescer e melhorá-las. Por meio da tríade VOZ, ESCOLHA e PROPRIEDADE, desenvolve-se o pensamento crítico, criativo e de significado local e global, fazendo com que se aprenda a tomar ações e decisões fundamentadas e éticas, respeitando a dignidade e os direitos das pessoas em todos os lugares.

E a escola que deveríamos ter tido deveria nos ter aberto caminhos para tal entendimento. Mais do que aprimorar nossos alunos em conteúdo, nossa grande missão como escola deve ser mostrar o prazer na busca constante pelo conhecimento, não precisando mudar a individualidade de ninguém, apenas aguçar e mostrar que sim, todos, dentro de suas habilidades, podem ser melhores e felizes.

* Michelline Baptista de Macedo Ramos é coordenadora do programa IB do Colégio Positivo Internacional, em Curitiba (PR).

Fonte: Central Press



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