Grupo WhatsApp

Como promover uma educação de excelência em 10 passos

Como promover uma educação de excelência em 10 passos

12/05/2016 Erik Penna

Se você deseja atuar com excelência, se prepare, o trabalho será árduo e contínuo.

Vivemos um tempo de muitas mudanças, o mundo mudou, o aluno mudou, a educação mudou e a pergunta que fica é: “Os profissionais da educação estão acompanhando essas mudanças e também inovando nas práticas pedagógicas, a ponto de manter o interesse dos alunos e a qualidade do ensino?”.

Participei de um curso no instituto Disney de Orlando/USA e lá verifiquei muitos pontos em comum entre o sucesso da maior organização de entretenimento do mundo, a Disney, e a educação de excelência. A entidade atua com tamanha excelência que, entre tantas conquistas, foi eleita recentemente a marca mais amada do planeta.

A seguir, enumero 10 pontos em comum entre as práticas que a Disney emprega com sua equipe e convidados e a educação de alto nível:

1) Inovar sempre
Walt Disney quando visitava a Disneylândia sempre dizia: O parque nunca está concluído. E isto valia tanto para os brinquedos dos parques, as atrações físicas como também para os profissionais que lá atuavam. De fato todo ano diversas inovações acontecem no mundo Disney. E o perigo é que, quando um educador acha que já está pronto, não inova, começa a decair, os resultados despencam, afinal, quem pensa que sabe tudo, na verdade não sabe nada.

2) Atenção aos detalhes
Um detalhe pode fazer uma grande diferença, como a cordialidade ao receber as pessoas, a limpeza impecável nos lugares, o capricho com o jardim, a simpatia ao responder perguntas óbvias. Esses e outros exemplos são itens que marcam um lugar onde algumas pessoas pensam que somente as atrações vão surpreender.

3) Conceito de show
Os funcionários tratam cada dia de trabalho como um verdadeiro show. Portanto, não podem desafinar, quando estão no palco dão o seu melhor, independentemente se estão motivados ou não. É hora de interpretar o melhor personagem ao entrar em cena e representar seu papel com alta performance.

4) Ensaie sempre
Imagine o quanto de ensaio foi necessário para um show ou uma peça de teatro ocorrer com excelência? Por isso, a Universidade Disney foca tanto a questão da qualificação, o ensaio, a preparação e o planejamento antes da ação. Qual foi a última formação que você participou e a última aula que planejou?

5) A arte da escutatória
A Disney pratica com maestria o que eles chamam de “Múltiplas Formas de Escuta”, ou seja, estimulam seus colaboradores e convidados a falarem tudo o que os encantam para ser reforçado e tudo o que não gostam para ser retificado.
Já na educação isso não é muito comum, pois em muitos locais o professor é o Senhor de todas as coisas e não admite a interferência do aluno, nem a participação dele no processo de ensino-aprendizagem. Já reparou quantos cursos de oratória existem? E de escutatória, você já participou de algum?

6) Paixão e alegria – afeto (emoção)
Bob Iger, presidente da Walt Disney, foi entrevistado pela revista Veja e disse que a principal característica que o candidato precisa para trabalhar na Disney é: “Paixão. Precisa ter paixão no que faz para atuar com otimismo e emoção”.
Coincidentemente, a revista Época entrevistou Claudio Naranjo, grande estudioso em educação, e ele afirmou: “O que mais falta na educação é AFETO. É necessário ensinar conceitos, cálculo, mas é preciso MAIS alegria em sala de aula, tempo para brincar, abraçar, e oferecer cuidado emocional, atenção olho no olho”.

7) Remuneração x motivação
Na Disney há funcionários que trabalham 12, 14 horas num único dia e é raríssimo ver algum deles reclamando do calor de 40 graus ou da carga horária excessiva. Quando a gente faz o que ama, mesmo sem a remuneração desejada, é preciso atuar motivado.

8) Trabalho em equipe
Na Disney há um entendimento perfeito de que “ninguém é tão bom quanto todos juntos!”. Rubem Alves fala como poucos neste assunto quando aborda o texto “Tênis e frescobol”. No tênis, um joga contra o outro para um ganhar e o outro perder. Já no frescobol, os 2 ganham juntos. Uma postura mais frescobol dentro de cada escola brasileira!

9) Foco na solução
Tanto nos parques, hotéis e na universidade Disney quando há um problema e uma reunião é marcada, é notória a forma distinta de conduzir e resolver uma situação. A reunião é bem planejada, tem hora para começar e terminar e o foco é na busca da solução. Em sua próxima reunião pedagógica, lembre-se disso e envolva toda comunidade escolar para participar e ajudar na solução, lembrando que a participação gera um comprometimento cada vez maior.

10) Faça a diferença
Entender e saber a importância do papel de cada um dentro do contexto é essencial. O que é fácil qualquer um faz, difícil somente para os campeões. E quem trabalha com educação na dita “pátria educadora” sabe que não é nada fácil, mas quem deseja realmente fazer a diferença não espera, entra em cena, dá um show e faz acontecer dentro e fora da sala de aula.

* Erik Penna é palestrante motivacional, especialista em vendas, consultor e autor dos livros “A Divertida Arte de Vender”, “Motivação Nota 10” e “21 soluções para potencializar seu negócio”. 



Segurança e mensalidades lideram escolha de escolas no Brasil

Especialistas destacam que a decisão vai além da conveniência e da questão financeira, exigindo um olhar atento à proposta educativa e aos valores da instituição.

Autor: Divulgação

Segurança e mensalidades lideram escolha de escolas no Brasil

IA na educação: dicas de prompts para estudo

Inteligência artificial se torna aliada do estudo no Paraná. Especialista orienta uso ético e compartilha comandos para alunos.

Autor: Divulgação

IA na educação: dicas de prompts para estudo

Gestão financeira em instituições de ensino

Para que uma instituição de ensino se mantenha sustentável, é indispensável uma gestão financeira eficiente.

Autor: Leonardo Chucrute

Gestão financeira em instituições de ensino

Aprendizado contínuo: o que motiva profissionais a nunca pararem de evoluir

Porque a capacitação permanente deixou de ser opcional e se tornou pilar estratégico para quem deseja se manter competitivo no mercado.

Autor: Eliane Oliveira

Aprendizado contínuo: o que motiva profissionais a nunca pararem de evoluir

O mestre e o samurai: lições do Japão para a sala de aula brasileira

No Japão, quando um professor entra na sala, os alunos se levantam. O gesto é simples, mas carregado de simbolismo.

Autor: Paulo Rocha


Brasileiros buscam programação com 3,9 milhões de pesquisas

O interesse em programação cresce no Brasil. Cursos e linguagens geraram quase 3,9 milhões de buscas online no último ano.

Autor: Divulgação


Univali inaugura centro de aprendizagem Google

Espaço de 150 m² na Univali em Itajaí nasce de parceria com Google for Education e Instituto Manager para fomentar a inovação digital e metodologias ativas.

Autor: Divulgação

Univali inaugura centro de aprendizagem Google

Para que serve uma escola?

Há uma diferença clara entre ordem e violência. Aliás, o uso da violência é fruto da impossibilidade da ordem.

Autor: Daniel Medeiros

Para que serve uma escola?

Histórico escolar passa a ser emitido on-line em todas as escolas da rede estadual

Nova funcionalidade permite a emissão de documento escolar com rapidez, padronização e segurança.

Autor: Divulgação

Histórico escolar passa a ser emitido on-line em todas as escolas da rede estadual

Sobre o dia do professor

Depois de 35 anos, voltei a assistir Sociedade dos Poetas Mortos.

Autor: Daniel Medeiros


Aprendizagem contínua é exigência no mercado de trabalho

Para Virgilio Marques dos Santos atualizar-se constantemente deixou de ser diferencial e virou condição para quem quer seguir relevante.

Autor: Virgilio Marques dos Santos

Aprendizagem contínua é exigência no mercado de trabalho

Educação superior e a autonomia do MEC em xeque

Um dos pilares da Constituição Federal de 1988 é a clareza na definição de competências do Estado brasileiro.

Autor: Janguiê Diniz