Grupo WhatsApp

Busca por aquecedores cresce 645% no primeiro semestre

Busca por aquecedores cresce 645% no primeiro semestre

17/07/2025 Divulgação

Com o frio, brasileiros procuram aquecedores elétricos. Entenda os tipos, consumo e custos por estado para escolher o melhor.

Busca por aquecedores cresce 645% no primeiro semestre

Com a queda da temperatura em diversas regiões do país e alertas de ondas de frio mais intensas emitidos pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) em julho, os brasileiros têm recorrido a soluções práticas para aquecer o lar. De acordo com um novo levantamento da Bulbe Energia, plataforma de energia solar por assinatura, as buscas online por aquecedores elétricos cresceram 645% e já somam 630 mil pesquisas na internet nos últimos seis meses.

Para entender melhor esse comportamento, o estudo analisou a oferta disponível das seis marcas mais procuradas nos mecanismos de busca digital pelos consumidores: Mondial, Britânia, Cadence, Ventisol, WAP e Philco. Foram mapeados os modelos mais comprados nos sites oficiais de cada uma e, a partir disso, calculadas as médias de potência, preço, peso e consumo por hora dos quatro principais tipos de aquecedor: termoventilador, a óleo, cerâmico e halogênio.

Com tantas opções disponíveis, entender como cada tipo de aquecedor funciona e qual se adapta melhor às diferentes rotinas é essencial para evitar gastos desnecessários e garantir o conforto ideal. O termoventilador é o tipo mais leve e barato entre os de alta potência, ideal para quem busca aquecimento rápido de ambientes pequenos a médios com baixo investimento inicial. Seu maior consumo de energia, no entanto, pode pesar na conta de luz com uso frequente, e seu funcionamento com ventilador embutido gera ruído.

Já o aquecedor a óleo oferece exatamente o oposto: é silencioso, aquece de forma gradual e mantém o ambiente aquecido por mais tempo, mesmo após desligado. É uma escolha comum em quartos e salas de estar, onde o conforto térmico prolongado é mais relevante do que a rapidez no aquecimento. O maior desafio aqui é o preço mais alto e o peso do equipamento, o que limita a mobilidade.

No meio do caminho está o aquecedor cerâmico, que equilibra eficiência, segurança e consumo. É indicado para quem tem crianças ou animais de estimação, pois a carcaça externa não esquenta tanto quanto no modelo halogênio. Preço e consumo médios fazem dele uma boa opção de custo-benefício com foco em segurança.

O modelo halogênio, por sua vez, tem uma proposta diferente: aquecimento por irradiação direta, concentrando o calor em pessoas e objetos à sua frente. É ideal para uso individual e localizado, como ao lado da cama ou da mesa de trabalho. Tem baixo consumo de energia e custo acessível, mas sua luz intensa e o alcance limitado pedem cuidado no posicionamento e no tempo de uso.

Mais do que potência ou preço, o que determina o custo-benefício de um aquecedor é sua adequação ao uso real no dia a dia. Entender isso é o primeiro passo para passar o inverno com conforto e sem sustos na fatura.

 

Do RS ao ES: quanto custa se aquecer com a Bandeira Vermelha?

Nos últimos seis meses, sete estados brasileiros se destacaram nas buscas por aquecedores elétricos para amenizar as noites frias do inverno. Entre os 27 estados, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Espírito Santo lideram o interesse pelo conforto térmico. O ranking considera o volume das buscas proporcionalmente à população local.

Nesse contexto, para entender o impacto real desses aparelhos na conta de luz, é fundamental considerar não apenas a potência e o consumo de cada modelo, mas também a tarifa de energia praticada em cada estado. A tabela a seguir apresenta uma estimativa do custo mensal para o uso diário de quatro horas dos principais tipos de aquecedores, com base nas tarifas vigentes da ANEEL, já acrescidas do adicional da bandeira vermelha nível 1, mantidas para o mês de julho.

A tabela revela uma diferença expressiva no custo mensal do uso de aquecedores elétricos entre os estados brasileiros, reflexo direto das variações nas tarifas de energia praticadas em cada região. Mato Grosso do Sul apresenta os valores mais altos, chegando a quase R$ 165 mensais para o uso diário de quatro horas de um termoventilador, seguido por Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Entre os modelos estudados, o termoventilador é o que mais consome energia e, por isso, o que gera maior custo na conta de luz, enquanto o halogênio se destaca como o mais econômico, graças à sua potência reduzida.

A aplicação da bandeira vermelha patamar 1, que adiciona R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos, impacta diretamente esses valores, com aumento médio entre 6% a 8% no custo mensal. Santa Catarina, por exemplo, é o estado onde o uso de aquecedores é menos oneroso, mas também é onde a bandeira pesa mais proporcionalmente, elevando o custo final em cerca de 7%. Já em Mato Grosso do Sul, embora os preços absolutos sejam os mais altos, o efeito da bandeira é o menor entre os estados pesquisados, com uma variação de aproximadamente 5%.

"Quanto menor a tarifa base, maior é o peso proporcional da bandeira vermelha no valor final. Por isso, mesmo que a bandeira seja igual em todos os estados, ela pesa mais nos lugares onde a energia é mais barata. Por isso, é fundamental que o consumidor entenda qual modelo de aquecimento mais se adequa ao seu perfil e às condições locais, considerando o consumo, o custo e a eficiência. Essa análise ajuda a evitar surpresas na conta de energia e a garantir o conforto térmico sem pesar demais no orçamento", destaca André Mendonça, Diretor de Operações da Bulbe Energia.

Para mais informações sobre aquecedores clique aqui...

Publique seu texto em nosso site que o Google vai te achar!

Entre para o nosso grupo de notícias no WhatsApp

Todos os nossos textos são publicados também no Facebook e no X (antigo Twitter)

Quem somos



Brasil atinge 217 mil empresas com energia solar em 2025

Mais de 217 mil empresas brasileiras aderiram à geração própria de energia solar em 2025, adicionando 2 GW de potência e R$9 bilhões em investimentos.

Autor: Divulgação

Brasil atinge 217 mil empresas com energia solar em 2025

Cemig alerta: atenção a enfeites de Natal evita acidentes

A chegada do fim de ano exige cuidados especiais com a decoração natalina. A Cemig orienta a população a evitar acidentes com choque elétrico e incêndios.

Autor: Divulgação

Cemig alerta: atenção a enfeites de Natal evita acidentes

Solar ganha força e mira a autonomia

Mais de 3 milhões de lares usam energia solar no Brasil, impulsionados pela economia e pela busca por autonomia fora de casa.

Autor: Divulgação


Cemig investirá R$200 mi em inovação no setor

O programa busca soluções práticas e alinhadas aos nove desafios estratégicos da companhia.

Autor: Divulgação


Engie investirá R$260 milhões em linhas de transmissão

Em missão oficial na França, o governador Romeu Zema se reuniu com a Engie. A empresa anunciou R$ 260 milhões em investimento privado em Minas Gerais.

Autor: Divulgação


Primeira produtora de biometano de Minas é inaugurada no triângulo

Com o apoio do Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG) e da Invest Minas, foi inaugurada em Tupaciguara, no Triângulo Mineiro.

Autor: Divulgação


McDonald’s no Brasil usa 96% de energia limpa

A Arcos Dorados, maior franqueadora do McDonald's, alcançou 96% de consumo de energia renovável nos restaurantes próprios no Brasil.

Autor: Divulgação

McDonald’s no Brasil usa 96% de energia limpa

O alerta da Cemig para riscos elétricos

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) emite um alerta sério: acidentes elétricos matam tanto quanto doenças graves no Brasil.

Autor: Divulgação

O alerta da Cemig para riscos elétricos

PV Doctor anuncia Painel Consultivo Internacional

Empresa especializada em monitoramento de ativos fotovoltaicos de Singapura mira o futuro com ciência e experiência.

Autor: Divulgação

PV Doctor anuncia Painel Consultivo Internacional

Gasmig reduz tarifas de gás natural para indústrias e veículos

Descontos chegam a R$ 0,20/m³ no segmento industrial e R$ 0,23/m³ para GNV.

Autor: Divulgação


Iluminação pública com LED já beneficia milhões de brasileiros

Com 812 projetos em andamento com participação da iniciativa privada, municípios investem em PPPs e consórcios para melhorar os serviços urbanos, aponta o advogado Leonardo Dalla Costa.

Autor: Divulgação

Iluminação pública com LED já beneficia milhões de brasileiros

Eletrobras protege a nascente do Rio São Francisco

A Eletrobras investe R$ 51 milhões em obras para restaurar a estrada que leva à nascente do rio São Francisco na Serra da Canastra, em Minas Gerais.

Autor: Divulgação