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Cemig explica sobre os dois tipos de reservatórios de suas usinas

Cemig explica sobre os dois tipos de reservatórios de suas usinas

17/01/2025 Divulgação

Reservatórios fio d’água e acumulação desempenham papéis distintos no controle de cheias e na geração de energia.

Cemig explica sobre os dois tipos de reservatórios de suas usinas

PCH Cajuru: Enquanto a PCH Cajuru tem um reservatório fio d´'agua, a usina de Três Maria possui um dos maiores lagos do Parque gerador da Cemig. (Foto: Cemig Divulgação)

 

No início do ano, as chuvas frequentes em Minas Gerais costumam gerar preocupação entre as populações ribeirinhas devido ao risco de transbordamento dos rios. No entanto, esse período também é fundamental para recuperar os níveis dos reservatórios das hidrelétricas, que representam a principal fonte de geração de eletricidade no país.

Atenta à segurança da população e comprometida com a transparência de suas operações, a Cemig explica o funcionamento de seus reservatórios e a importância de cada tipo durante os períodos de grande volume de chuvas.

Atualmente, a Cemig opera 37 usinas hidrelétricas no Brasil, sendo 26 com potência instalada igual ou inferior a 30 MW, enquadradas como Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), e 11 com potência superior a 30 MW, enquadradas como Usinas Hidrelétricas (UHEs).

Diogo Carneiro, engenheiro de Planejamento Hidroenergético da Cemig, explica que além dessa diferenciação pela capacidade de geração, as usinas também são classificadas pelo tipo de reservatório.

“Temos dois tipos de reservatórios: o de acumulação e o a fio d’água. Existem grandes diferenças entre eles, e é exatamente essa diferença que precisa ser conhecida pela população. As pessoas devem ter conhecimento de qual tipo são as usinas que estão mais próximas e como a empresa trabalha para que as unidades possam ser úteis em situações de grandes volumes de água de chuva neste período”, explica.

As usinas a fio d’água possuem reservatórios com pouca capacidade de variação de nível. Nessa configuração, a vazão liberada pelo reservatório é praticamente equivalente à vazão recebida, o que significa que essas usinas não têm capacidade para armazenar água por longos períodos.

Em épocas de chuvas intensas, quando há grande volume de água chegando à usina, o reservatório a fio d´água precisa repassar imediatamente toda a vazão recebida, pois não há espaço para armazenamento. A maioria das usinas operadas pela Cemig segue esse modelo, que tem sido privilegiado pela legislação brasileira devido à redução do impacto ambiental, já que reservatórios menores alagam áreas reduzidas.

Por outro lado, as usinas com reservatório de acumulação, como a Usina Hidrelétrica Três Marias, possuem grandes lagos com capacidade significativa para armazenar água ao longo do tempo. Esses reservatórios atuam como verdadeiras caixas d’água, captando os volumes excedentes durante o período chuvoso e liberando a água de forma gradual e controlada. Esse sistema funciona como um escudo natural contra enchentes, protegendo as cidades localizadas abaixo da barragem. Além disso, o armazenamento realizado nesses reservatórios garante água para consumo humano, irrigação, navegação e geração de energia durante os períodos de estiagem.

Gestão dos reservatórios

A gestão dos reservatórios das grandes usinas da Cemig é realizada em conjunto com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que elabora anualmente o Plano Anual de Prevenção de Cheias. Esse plano determina os volumes de armazenamento seguros e aloca espaços vazios nos principais reservatórios de acumulação do país, permitindo que eles tenham capacidade de absorver picos de vazão durante eventos de chuvas intensas.

Em algumas situações, a abertura das comportas pode ser necessária para evitar danos às estruturas da barragem ou para permitir a liberação controlada do excesso de água acumulada. Quando isso acontece, a Cemig comunica prontamente as autoridades competentes, como a Defesa Civil, para que medidas preventivas sejam adotadas e a população das áreas de risco seja avisada com antecedência.

“É importante esclarecer que não é a abertura das comportas não causa a cheia dos rios, mas sim a abundância de água que chega à usina ou PCH. Reservatórios de grande porte podem amortecer o impacto, mas, em usinas fio d'água, a regularização da vazão é limitada, o volume que entra, sai”, detalha Diogo Carneiro.

“A Cemig possui uma comunicação constante e direta com a Defesa Civil. Caso haja algum alerta, as autoridades são comunicadas imediatamente. A empresa atua de forma responsável, utilizando as tecnologias disponíveis e trabalhando em parceria com a Defesa Civil para minimizar os impactos das chuvas intensas”, completa o engenheiro.

As informações sobre os níveis e vazões dos principais reservatórios podem ser acompanhadas em tempo real pelo aplicativo Prox, disponível para iOS e Android, uma plataforma desenvolvida para garantir transparência e comunicação eficaz com as populações influenciadas pelas variações nos níveis dos rios.

Para mais informações sobre usinas clique aqui...

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Fonte: Cemig



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