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Excesso de painéis solares coloca em risco a rede elétrica na Austrália

Excesso de painéis solares coloca em risco a rede elétrica na Austrália

25/01/2025 Ivo Pugnaloni

As solares e as eólicas, por serem fontes intermitentes, acendem e apagam conforme a existência de sol e de vento.

Excesso de painéis solares coloca em risco a rede elétrica na Austrália

Essa matéria do Jornal O Dia é muito importante para entendermos melhor as coisas do mundo da energia elétrica, indispensável em nosso tempo, para qualquer ser humano. E o que está acontecendo na Austrália já está acontecendo no Brasil.

Use agora mesmo da sua memória para lembrar que no dia 15 de agosto de 2023, às 8:30 da manhã, um grande apagão nacional assolou o Brasil durante 22 horas devido a um problema semelhante, mas causado por uma calmaria dos ventos no Oceano Atlântico.

Explicando esse fenômeno em poucas palavras: embora os painéis solares produzam apenas durante 6 a 7horas por dia, o sistema de transmissão que usam, precisa ser projetado para o máximo de corrente elétrica gerada. Ou seja, ele passa mais de 18 horas abaixo de sua capacidade total, ocioso.

É fácil entender que alguém tem que pagar por essa ociosidade, essa folga.

E você deve imaginar quem paga por essa folga, não é?

O problema é que outro tipo de fontes geradoras que são permanentes e não intermitentes como as hidroelétricas e as termoelétricas fósseis, que produzem durante 24 horas por dia, assinaram contratos de fornecimento que precisam ser cumpridos, e isso exige que o sistema possa ser usado.

E aí é que começa um “engarrafamento” do sistema, como se fosse uma cidade, onde as avenidas e ruas não conseguem dar passagem ao tráfego nos horários de entrada e saída do trabalho das pessoas.

As solares e as eólicas, por serem fontes intermitentes, acendem e apagam conforme a existência de sol e de vento. Devido a essa deficiência, elas ganharam um tipo de passaporte, de preferência especial, nesse “trânsito”.

Mas como os contratos das hidrelétricas e térmicas devem ser respeitados, os governos e os operadores dos sistemas estão submetendo essas duas fontes a uma restrição chamada “curtailment.

O curtailment é a redução ou corte forçado da geração de energia, especialmente em usinas de fontes renováveis, como eólicas e solares, quando a produção supera a capacidade de consumo ou de transmissão do sistema elétrico.

Mas por que isso acontece assim em alguns lugares do mundo como no Brasil e na Austrália?

Ora, isso acontece em países onde, propositalmente, para incentivar fontes renováveis, mas intermitentes, os governos deixaram de PLANEJAR as quantidades, os preços e o tipo de energia que deve e pode ser produzida em cada horário.

Risco de negócio para o investidor. Cobrança igual de impostos pelos governos. Não importando se existe ou não energia solar chegando na casa do cliente.

Saiba mais em www.enercons.com.br e torne-se um pequeno gerador hidrelétrico porque o governo recomeçou a comprar energia permanente nos leilões.

* Ivo Augusto de Abreu Pugnaloni é engenheiro eletricista pela UFPR. Presidente da ENERCONS Projetos e Consultoria em Energias Renováveis e da ENERBIOS Consultoria em Energias Renováveis e Meio Ambiente.

Foto: Divulgação/Freepik

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