Ao longo dos últimos 20 anos, o setor elétrico tem vivenciado a expansão do mercado livre de energia - também conhecido por portabilidade da conta de luz -, onde os consumidores podem escolher a fornecedora de energia elétrica, assim como já acontece na telefonia, por exemplo. No Brasil, apenas os grandes consumidores podem fazer esse tipo de escolha pelo ambiente de contratação livre (ACL).

Em Minas Gerais, pela primeira vez, o consumo total de energia atingiu 51% pelo mercado livre. Isso significa mais indústrias, comércios ou empresas ligadas em média ou alta tensão que demandam mais de 500kW, cujas contas são acima de R﹩ 80.000 reais por mês e que aderiram ao mercado livre.

Em comparação com os demais estados, Minas Gerais é o segundo com maior participação nesse mercado, perdendo apenas para o Pará, com 56%, Estado que tem grandes projetos da indústria de alumínio. São Paulo, Espírito Santo e o Paraná que possuem uma indústria mais diversificada ocupam a terceira colocação com 36%. Bahia e Santa Catarina estão no 4º posto com 34%. E em quinto, o estado de Goiás com 32%.

Estima-se até 2025, um investimento de mais de 20 bilhões na construção do parque gerador no estado mineiro que irá expandir a oferta em mais cinco gigawatts (GW). A fonte renovável solar lidera esse projeto de crescimento e corresponderá a cerca de 92% da geração dos 5 GW. 93% desse parque é destinado ao mercado livre - responsável por R﹩ 18 bilhões do montante a ser investido.

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