Painéis Solares: potência abaixo da declarada
Painéis Solares: potência abaixo da declarada
Estudo da TÜV Rheinland revela que 65,7% dos painéis testados em 2024 entregam menos potência.

A TÜV Rheinland, líder global em serviços de ensaios, inspeções e certificações, identificou que a maioria dos painéis solares testados em 2024 apresentou potência inferior à declarada pelos fabricantes. As análises foram realizadas em laboratórios na Ásia e na Europa, com equipamentos que usam as tecnologias PERC, TOPCon e BC.
Apenas 34,3% dos módulos testados entregaram desempenho igual ou superior ao especificado pelos fabricantes, enquanto os 65,7% restantes ficaram abaixo do valor declarado. Embora a maioria das diferenças esteja dentro da margem de incerteza laboratorial de 1,5%, o resultado de 2024 é oposto ao de 2015 e 2016, quando 71,7% dos painéis superaram o desempenho declarado.
“Embora as diferenças identificadas estejam, em sua maioria, dentro da margem aceitável, elas podem impactar a confiança do consumidor. Por isso, é fundamental realizar testes com laboratórios independentes ainda nas fases iniciais de produção, permitindo ajustes sem comprometer o cronograma de lançamento”, afirma Vinícius Gibrail, Diretor da Divisão de Produtos Solares e Comerciais da TÜV Rheinland na América do Sul.
Além dos testes de desempenho inicial, a TÜV Rheinland avaliou o comportamento dos diferentes tipos de módulos sob condições extremas como calor, umidade, picos de tensão, luz solar intensa e radiação UV. Os painéis com tecnologia BC apresentaram, em média, o melhor desempenho geral nos testes de envelhecimento acelerado, seguidos pelos módulos TOPCon e PERC. A exceção foi na resistência ao calor, onde os painéis TOPCon superaram os demais. “É importante destacar que os resultados representam médias. Alguns módulos específicos, independentemente da tecnologia, tiveram desempenho acima ou abaixo da média”, afirma Gibrail.
O estudo também alerta que os custos iniciais diferentes entre as tecnologias dificultam recomendações generalizadas. “Projetos solares exigem altos investimentos. Os resultados mostram que pode haver variações de qualidade não apenas entre tecnologias, mas também entre fabricantes. Realizar uma verificação prévia dos módulos ajuda a garantir um planejamento mais seguro e evita prejuízos”, conclui Gibrail.
O Brasil se destaca globalmente na energia solar, ultrapassando 55 GW de capacidade instalada e tornando a fonte a segunda maior da matriz elétrica nacional. Desde 2012, o setor recebeu mais de R$ 254,8 bilhões em investimentos e gerou 1,6 milhão de empregos.
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