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Para onde caminha a humanidade?

Para onde caminha a humanidade?

17/12/2025 Benedicto Ismael Camargo Dutra

O pragmatismo está ampliando a confrontação econômica. Novas formas de produzir e comercializar vão surgindo com mais rigidez e agilidade.

No cenário global, devido ao afastamento da espiritualidade, o dinheiro e o poder se tornaram os deuses dos seres humanos que se ligaram ao materialismo. Direita. Esquerda. Dólar. Yuan.

Nesse meio, os direitos universais permanecem determinados pelos homens cujas resoluções são tomadas exclusivamente pelas ponderações intelectivas.

Há milênios não há consideração pela lei maior de não causar danos ao próximo para satisfazer a própria cobiça. Os Estados Unidos se esforçam em manter o poder do dólar. Por outro lado, a China, com a força da sua economia, busca colocar o yuan ao lado, ou até acima do dólar.

Aumenta a tensão e palavras mais fortes passam a ser usadas pelos líderes. Há quem diga que não será agora, mas a situação vai afunilando e há quem diga que a Terceira Guerra Mundial já começou, mas a humanidade, indolente e estressada, não tem energia para perceber o que está se passando.

Antes, as pessoas acompanhavam o que acontecia e percebiam o certo e o errado. Agora falta a empatia e a percepção dos rumos para onde estamos nos encaminhando. Quem consegue entender a realidade da geopolítica global do século 21? Nessa realidade, nada é o que parece ser.

Com suas cobiças, os seres humanos desvirtuam tudo. Os colaboradores deveriam receber ações das empresas e dessa forma participar do bolo da riqueza formada.

Isso ainda não aconteceu no livre mercado nem no capitalismo de Estado com postulados marxistas. As ações foram deslocadas para o cassino onde a riqueza se concentra e a desigualdade aumenta.

As condições gerais de vida não têm sido preocupação, e tudo agora converge para uma forma mecânica de comércio e distribuição consumista. Não há a percepção de para onde a humanidade está se encaminhando.

Grande parte, ou seja, mais de 90% dos indivíduos perderam a voz e o interesse, permanecendo submetidos e acomodados, sem refletir sobre a vida e o futuro.

A economia global gerou a criação de um montão de dinheiro para aparar os desatinos especulativos e achatou o salário no ocidente.

A população enfraquecida perdeu a esperança e a energia, e a luta pela sobrevivência se tornou um marchar sem propósitos nobres. O que vai acontecer? Qual será o futuro da população sem preparo?

O futuro depende do bom preparo das novas gerações para a vida e o trabalho. Temos de acrescentar energia e coesão. A energia está ligada à motivação.

Mas se os indivíduos não souberem qual é a real finalidade da vida, ficarão zanzando sem rumo, sem coesão nos projetos enobrecedores voltados para alcançar melhores condições.

Jesus veio porque a humanidade já se encaminhava para o abismo. Mostrou a Criação e a finalidade da vida, sob a Luz da Verdade, de forma simples e natural através de parábolas.

Muito disso acabou sendo perdido, e as novas gerações, submetidas a conceitos errados, perderam o rumo, mas tem de buscá-lo para se tornarem seres humanos de valor que contribuem para a melhora geral. É uma dívida da sociedade que tem de ser resgatada antes que seja tarde demais.

O que é o ser humano? Por que nasceu na Terra? Qual é a finalidade da vida? O homem é espírito que nasceu num corpo terreno para se tornar verdadeiro ser humano. As leis universais da natureza impulsionaram a evolução.

O homem tem um corpo animal, mas é espírito com vontade própria e capacidade de raciocinar, que reencarna várias vezes para se fortalecer e voltar à casa, à sua origem, mas sufocou o espírito e perdeu o rumo, aprisionando-se à Terra onde impôs o caos. Conhecereis a Luz da Verdade e Ela vos libertará.

Estuda-se de tudo, mas há poucas reflexões sobre a finalidade da vida. O que cada ser humano tem de fazer? Precisa ampliar seu discernimento, ser forte, ter energia, raciocinar com lucidez, refletir intuitivamente, aprender de forma contínua com a vida, com os acontecimentos e cultivar a sua individualidade. Enfim, contribuir para a melhora das condições gerais de vida.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP.

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Fonte: Silvia Giurlani



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