Não, não naquele feito de plástico e mansões cor-de-rosa (embora eu esteja procurando uma passagem barata para Los Angeles e colocando meus patins na mala). Estamos no mundo real, aquele que a Greta Gerwig retratou tão bem no live-action da Barbie que acabou de sair no mês passado (para quem ainda não assistiu, guarde esse e-mail para hoje à noite, sim, você precisa assistir a este filme o mais rápido possível!!).

Não tenho certeza do que eu esperava do novo filme da Barbie quando ouvi pela primeira vez as notícias da produção – fiquei muito empolgada e criei expectativas estratosféricas. E devo dizer: ele atendeu a cada uma!

Como criança dos anos 90, o efeito nostálgico foi forte e o hype de se vestir de rosa para ir ao cinema foi real. Então, na semana passada, sentei-me lá no escuro, o logotipo da Warner Brothers apareceu na tela em rosa e eu ri dos trocadilhos inteligentes e do humor atrevido e chorei quando exposta à dura realidade que o filme trouxe.

A personagem de Margot Robbie (também conhecida como Barbie estereotipada) parte em uma jornada onde descobre que a sociedade está, na verdade, aos avessos. Padrões de beleza, papéis de gênero, paternidade, crescimento, defender o que você acredita... A Barbie enfrenta todos esses desafios e muito mais.

Assim como algumas outras obras de arte feitas por mulheres incríveis (sim, estou me referindo a Fleabag), este filme mostra o quão loucos e impossíveis são os padrões para as pessoas (principalmente mulheres, mas também para homens). A sociedade espera perfeição e nada menos, então, quando falhamos em ser tudo isso, vem a culpa, o ódio, o medo e a desesperança.

O novo filme da Barbie fez por mim o que os filmes da Disney costumavam fazer quando eu era criança, ele me deu esperança, me deu um sentimento de pertencimento. Não estamos sozinhos neste mundo louco e confuso. Pelo menos em algum momento de nossas vidas, ou talvez constantemente, todos nós nos sentimos assim: confusos, decepcionados com nós mesmos, questionando nossas escolhas e nossa capacidade de fazer qualquer coisa acontecer.

Isso faz parte de ser humano. O desnecessário é como a sociedade perpetua e projeta ideais que, na maioria das vezes, não condizem com a realidade pessoal das pessoas.

Portanto, quando estiver se sentindo decepcionada, lembre-se disso: quais são os padrões que você está tentando alcançar? Você realmente deveria fazer isso ou existe uma maneira melhor, uma maneira que funcione para você e apenas para você?

Aqui estão alguns vídeos que realmente me tocaram:

https://www.instagram.com/p/Cu-IlpOtMMe/

https://www.instagram.com/p/Cu9veuANYRJ/

O primeiro é uma entrevista com a atriz America Ferrera, que interpreta a Gloria no filme da Barbie, e o segundo é um discurso incrível que sua personagem faz no referido filme.

Por favor, compartilhe comigo seus pensamentos sobre o filme e o que ele representou para você!

Mais depois... Enquanto isso, você pode ler meu blog aqui. 

Com amor,

Hi, Barbie! (spoiler alert!) (versão inglês)

We’re all living in Barbie’s world.

No, not in the one made of plastic and pink mansions (though I’m currently looking for a cheap ticket to LA and packing my rollerblades). We’re in the real world, the one Greta Gerwig portrayed so well in the live-action Barbie movie that just came out last month (for those who haven’t watched it yet, save this email for tonight, yes, you need to watch this movie ASAP!!).

I’m not sure what I expected of the new Barbie movie when I first heard news about its production – I just got overly excited and had stratospheric expectations for it. And I must say: it delivered, with bonus!

As a child from the 90s, the nostalgic effect was strong and the hype to dress up in pink to go to the cinema was real. So last week I sat there in the dark, the Warner Brothers logo came up the screen in pink, and I laughed at the clever puns and sassy humor, and cried when exposed to the harsh reality the movie brought.

Margot Robbie’s character (aka, stereotypical Barbie) goes on a journey where she finds out that society is, in fact, deeply  messed up. Beauty standards, gender roles, parenting, growing up, standing up for what you believe in… Barbie encounters all of these challenges and more.

Just like some other works of art made by amazing women (yes, I’m referring to Fleabag), this movie shows how crazy and impossible the standards are for people (particularly women, but also for men). Society expects perfection and nothing less, so when we fail to be all that, guilt comes, and hate, and fear and hopelessness.

The new Barbie movie did for me what Disney movies used to do when I was a child, it gave me hope, it gave me a sense of belonging. We are not alone in this crazy messed up world. At least at some point in our lives, or maybe on a daily basis, we all feel like that: confused, disappointed in ourselves, questioning our choices and our capability of making anything happen. 

That’s part of being human. What’s unnecessary is how society perpetuates and projects ideals that, most often than not, don’t match people’s personal realities.

So when you’re feeling like a disappointment, remember this: whose standards are you trying to meet? Should you really go for that or is there a better way, a way that works for you and you only?

Here are some videos that really spoke to me:

https://www.instagram.com/p/Cu-IlpOtMMe/

https://www.instagram.com/p/Cu9veuANYRJ/

The first one is an interview with the actress America Ferrera, who plays Gloria in the Barbie movie, and the second is an amazing speech her character gives in said movie. 

Please share with me your thoughts on the movie and what it represented to you!

More later... In the meantime, you can check out my blog here.

Love,

Júlia Roscoe