Grupo WhatsApp

A atual questão das moedas e tarifas

A atual questão das moedas e tarifas

21/07/2025 Benedicto Ismael Camargo Dutra

Dentre os seres humanos pioneiros e valorosos que fugiram da Europa dogmática, os norte-americanos herdaram o American Dream, um traço de união entre eles.

No pós-guerra foi criado o dólar vinculado ao ouro como o meio financeiro de impulsionar a reconstrução, mas tanta moeda foi sendo criada que em 1971 os Estados Unidos romperam o acordo do ouro.

A decadência promovida pelos trevosos alcançou aquele país a ponto de fazê-lo perder os alvos enobrecedores, polarizando sua população.

Enquanto os EUA abandonavam a produção fabril para incentivar a pegada financeira, dando espaço para as bolhas, a China se esmerava na questão financeira e aprimorava sua capacidade produtiva, aproveitando-se da mão de obra de baixo custo e outros incentivos para produzir e exportar para todas as nações.

Na Cúpula de Fortaleza, realizada em 15 de julho de 2014, os países componentes do grupo BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) aprovaram a criação do Banco do BRICS com o objetivo de financiar projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável nos países membros e em outras economias emergentes.

Em 3 de julho de 2015, o projeto se tornou realidade com o banco oferecendo recursos sem a imposição das tradicionais condicionantes.

Com a relocalização fabril e as crises financeiras, economia e finanças chegaram ao desequilíbrio global. Atualmente, o presidente norte-americano Donald Trump introduziu o tarifaço, provocando um reboliço econômico.

Agora a questão é como restabelecer equilíbrio econômico e financeiro entre as nações para uma convivência pacífica?

Antes a Libra, depois o Dólar considerado a moeda global invejada devido aos privilégios inerentes, se tornou forte meio apto a arrebanhar poder, em vez de ter como alvo a busca do equilíbrio e da evolução de todos os povos.

Mudanças estão sendo desenhadas, mas o ser humano, indolente, o grande causador do atraso, tem de evoluir abandonando as jogadas astutas e a corrupção, o que o estão conduzindo ao abismo.

Os EUA não são o Brasil. Eles não improvisam; têm objetivos e planos sempre voltados para eles mesmos. Mas, nos ventos da decadência geral da humanidade, eles também levaram golpes e agora estão reagindo.

Ações e reações são observadas na economia, finanças e na motivação do povo. As consequências estão no ar. Os acontecimentos se atropelam.

Quais são os reais objetivos de uns e de outros? Há muitas incertezas, mas a humanidade tem de tomar um rumo sadio para não cair enferma.

Em vez de contatos amistosos e a política do ganha-ganha, o realismo que prepondera nas relações entre os povos há milênios é a baixa estatura ética e moral dos seres humanos encarnados na Terra; são eles que, para satisfazer as próprias cobiças, geram a miséria geral.

Não há transparência, escondem as suas reais motivações. São atraídos para essas regiões os espíritos que criaram um karma pesado para si.

O emaranhado é tão grande e complexo que nem os maiores intelectos ou a Inteligência Artificial conseguem achar saídas, pois falta-lhes algo.

Tarifa de 50% sobre as exportações é algo inusitado. Um desdobramento do caso BRICS versus Dólar, que põe em xeque todos os envolvidos, incluindo a economia e o câmbio.

A resposta poderá solucionar o impasse ou complicar mais ainda. O que vai acontecer? A IA, baseada em probabilidades, poderá indicar o futuro.

Quem estuda as leis da Criação e os fios do destino formado pelas resoluções dos seres humanos, também poderá fazer alguma previsão. Por certo, ambas terão forte semelhança.

A justiça superior é coerente, o karma pesado leva o ser humano para o ambiente de sofrimento que ele formou, mas aqui na Terra há a possibilidade de reconhecimento e superação para que possa se livrar dessas regiões opressivas, inclusive aqueles que produzem essas condições miseráveis.

O reconhecimento e a mudança de comportamento, com certeza, trarão o livramento das consequências, que podem chegar ao limite da perda da consciência espiritual, o ponto final da individualidade.

São muitos os problemas, mas quem poderá resolvê-los? Estamos cerceados pelos aplicativos, algoritmos, sistemas e tudo mais.

As pessoas com mais idade estranham, pois sempre era possível um ajuste; agora, com a rigidez, não é mais; é aquilo ou aquilo que foi definido pelo programa.

Os mais jovens já encontraram as coisas assim, se habituaram, mas assumiram a rigidez, desconhecem a flexibilidade que soluciona problemas; talvez por isso se quedam desamparados sem saber que rumo tomar. São os efeitos do enrijecimento espiritual e da falta de flexibilidade.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP.

Para mais informações sobre economia clique aqui…

Publique seu texto em nosso site que o Google vai te achar!

Entre para o nosso grupo de notícias no WhatsApp

Todos os nossos textos são publicados também no Facebook e no X (antigo Twitter)

Quem somos

Fonte: Silvia Giurlani



Para onde caminha a humanidade?

O pragmatismo está ampliando a confrontação econômica. Novas formas de produzir e comercializar vão surgindo com mais rigidez e agilidade.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


Reforma Tributária: mudança histórica ou novo capítulo do caos fiscal

A Reforma Tributária entra na fase prática em 2026 com a criação do IBS e da CBS, que passam a incidir com alíquotas reduzidas.

Autor: Eduardo Berbigier


Austeridade fiscal, caminho obrigatório para ordem e progresso

Quando se aproximam as eleições, o brasileiro se pergunta se é possível ter um país melhor em condições de vida para todos os cidadãos. É o que se deseja.

Autor: Samuel Hanan


Impeachment não é monopólio

A decisão de Gilmar Mendes e o estrangulamento institucional.

Autor: Marcelo Aith


Nova lei da prisão preventiva: entre a eficiência processual e a garantia individual

A sanção da Lei 15.272, em 26 de novembro de 2025, representa um marco na evolução do processo penal brasileiro e inaugura uma fase de pragmatismo legislativo na gestão da segregação cautelar.

Autor: Eduardo Maurício


COP 30… Enquanto isso, nas ruas do mundo…

Enquanto chefes de Estado, autoridades, cientistas, organismos multilaterais e ambientalistas globais reuniam-se em Belém do Pará na COP 30, discutindo metas e compromissos climáticos, uma atividade árdua, silenciosa e invisível para muitos seguia seu curso nas ruas, becos e avenidas do Brasil e do mundo.

Autor: Paula Vasone


Reforma administrativa e os impactos na vida do servidor público

A Proposta de Emenda à Constituição da reforma administrativa, elaborada por um grupo de trabalho da Câmara dos Deputados (PEC 38/25) além de ampla, é bastante complexa.

Autor: Daniella Salomão


A língua não pode ser barreira de comunicação entre o Estado e os cidadãos

Rui Barbosa era conhecido pelo uso erudito da língua culta, no falar e no escrever (certamente, um dos maiores conhecedores da língua portuguesa no Brasil).

Autor: Leonardo Campos de Melo


Você tem um Chip?

Durante muito tempo frequentei o PIC da Pampulha, clube muito bom e onde tinha uma ótima turma de colegas, jogadores de tênis, normalmente praticado aos sábados e domingos, mas também em dois dias da semana.

Autor: Antônio Marcos Ferreira


Dia da Advocacia Criminal: defesa, coragem e ética

Dia 2 de dezembro é celebrado o Dia da Advocacia Criminal, uma data emblemática que, graças à união e à força da Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas (Abracrim), integra o calendário oficial das unidades federativas do país.

Autor: Sheyner Yàsbeck Asfóra


STF não tem interesse – nem legitimidade – em descriminalizar aborto

A temática relativa ao aborto e as possibilidades de ampliação do lapso temporal para a aplicação da exclusão de ilicitude da prática efervesceram o cenário político brasileiro no último mês.

Autor: Lia Noleto de Queiroz


O imposto do crime: reflexões liberais sobre a tributação paralela nas favelas brasileiras

Em muitas comunidades brasileiras, especialmente nas grandes cidades, traficantes e milicianos impõem o que chamam de “impostos” – cobranças sobre comerciantes, moradores e até serviços públicos, como transporte alternativo e distribuição de gás.

Autor: Isaías Fonseca