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As guerras e a precarização geral

As guerras e a precarização geral

12/09/2025 Benedicto Ismael Camargo Dutra

O ano de 1929 assinalou uma crise de amplitude mundial que veio como consequência e alerta para a humanidade buscar caminhos estáveis.

O cenário econômico e social dos anos 1930 acabou levando à grande conflagração. Crise econômica, desemprego, avanço das ideias comunistas. Apostas e cinema mantinham a população distraída.

A Segunda Guerra Mundial, de 1939 a 1945, provocou transformação geral. O imperialismo inglês e francês perderam força, o nazismo foi eliminado, despontou o dólar.

Atualmente, também há forte sedução pelas apostas e consumo de mídias sociais de baixo nível. Além disso, há focos e rumores de guerra.

O PIB da China está encostando no PIB americano, líder até então, enquanto muitas nações estão em déficits, e a característica dominante é a boataria e as incertezas em meio à ameaça de crescimento da inflação e seus efeitos sobre a economia.

Passados 80 anos da Segunda Grande Guerra Mundial, somos levados a crer que há uma Terceira encomendada, mas se em 1939 havia a esperança para buscar algo melhor, em 2025 há muitas incertezas; pessoas de bom senso sabem como as guerras são cruéis, mas os acontecimentos se precipitam e vão empurrando a humanidade para o ponto sem volta, sem saber exatamente o que está buscando.

Nesta era de turbulências, a cada dia surgem novas surpresas. As guerras têm custo elevado. A economia vai seguindo como pode, a precarização geral vai aumentando.

O ser humano é espírito dotado de livre resolução e raciocínio, faz seus planos de acordo com o seu querer, lamentavelmente voltado para mesquinhas cobiças.

Muitas advertências foram emitidas, mas a humanidade não buscou o rumo certo. Acima de tudo paira a atuação das leis universais da Criação, justas, severas, incorruptíveis, trazendo de volta tudo que o ser humano semear.

Elas atuam de acordo com o tempo estipulado, mas agora, impulsionadas pela força da Luz, estão acelerando os efeitos, desorganizando os planos.

A aceleração vai se tornando perceptível, surpreendendo a humanidade em sua impotência diante da força superior.

A educação infantil foi descuidada. Os olhos das crianças não estão sendo despertados para a vida. Perdem horas nos jogos eletrônicos, vício que rouba energia e disposição para conhecer a vida e o mundo.

Fragilizaram o cérebro e a intuição. "Brain rot" é o termo usado na internet para descrever o efeito de conteúdos de baixa qualidade e excesso de mídia em redes sociais, que pode afetar a concentração, memória e raciocínio. Ele pode ser traduzido como "apodrecimento cerebral" ou "deterioração mental".

Nas tomadas de resoluções, os seres humanos têm de ficar atentos sobre a interferência do ego que arrasta inveja, cobiça, ódio, vaidade, eliminando a pureza da intuição e dos pensamentos que deveriam estar voltados para o bem geral, mas que em vez disso atraem o mal.

O ser humano se esforça para fazer algo bem-feito, tem de saber a causa real, se faz por si mesmo, para se engrandecer, aumentar a autoconfiança, ou se quer reconhecimento, algo difícil de esperar daqueles que espremem o limão e jogam a casca fora.

Os conteúdos de baixa qualidade e o consumo excessivo de mídia, especialmente em redes sociais, afetam a concentração, a memória e o raciocínio.

Vagando a esmo em seus desejos e pensamentos voláteis, os seres humanos não estabelecem um rumo. Seguimos dando trombadas, falta-nos a decisão fundamental de colocar o aprimoramento da nossa espécie como principal meta, afastando-nos da precarização geral da vida.

Sem isso, tudo o mais não passa de mero paliativo. O erro e a mentira dominam. Tudo fora do eixo. Aproxima-se a era da grande colheita, a grande tribulação. Só a Luz da Verdade poderá restaurar o equilíbrio geral.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP.

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Fonte: Silvia Giurlani



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