Grupo WhatsApp

Combate à Corrupção: uma década de relevações e desafios

Combate à Corrupção: uma década de relevações e desafios

09/08/2023 Patricia Punder

A corrupção é um fenômeno histórico que tem sido observado em diversas sociedades ao longo dos séculos.

Desde os tempos antigos até os dias atuais, casos de corrupção têm sido registrados em diferentes contextos políticos, econômicos e sociais.

Alguns países, como o Brasil, têm feito esforços significativos para combater esse fenômeno e promover a transparência e responsabilização.

A lei anticorrupção faz uma década, apesar de merecer celebração, um cenário negativo traz dificuldade na aplicação efetiva da lei, falta de punições proporcionais, baixa efetividade na prevenção, insegurança jurídica, impunidade de indivíduos, influência política, politização do Judiciário, e intenso lobby empresarial.

Gostaria de salientar o impacto negativo da influência política no combate a corrupção, pois a forma como os políticos em geral abordam a questão pode determinar a eficácia das medidas, a transparência das instituições e a responsabilização dos indivíduos.

A influência do governo pode permitir que a corrupção se torne sistêmica, com práticas enraizadas em diferentes níveis de governo e instituições.

Já a proteção política a indivíduos envolvidos em atos de corrupção, pode levar a impunidade, gerando descredito e desconfiança na sociedade.

Ademais mudanças governamentais podem resultar em enfraquecimento ou reversão de políticas e leis previamente implementadas.

Para que este triste cenário mude, será preciso realizar transformações no Brasil, principalmente:

1- Aperfeiçoamento legislativo: as leis podem ser aprimoradas e atualizadas para enfrentar novos desafios no combate a corrução e tornar a aplicação mais efetiva;

2- Fortalecimento das instituições: investir em instituições responsáveis pela aplicação da lei, como a Polícia Federal e o Ministério Público, pode melhorar a capacidade de investigação e punição nos casos de corrupção;

3- Maior transparência: aumentar a transparência nas ações dos três poderes e nas atividades empresariais pode ajudar a prevenir o fenômeno e aumentar a responsabilização;

4- Participação da sociedade civil: o engajamento da sociedade civil pode ser fundamental para pressionar por mudanças, exigir maior responsabilização e garantir o cumprimento efetivo da legislação;

5- Cooperação internacional: a colaboração com outros países e organismos internacionais pode ajudar na investigação e no combate a casos

É importante ressaltar que a eficácia da legislação de combate a corrupção no Brasil dependerá do compromisso contínuo das autoridades e da sociedade para combater este problema persistente.

O futuro será moldado pelas ações, decisões e omissões tomadas por todas as partes envolvidas.

* Patricia Punder é advogada e compliance officer com experiência internacional. Professora de Compliance no pós-MBA da USFSCAR e LEC – Legal Ethics and Compliance (SP).

Para mais informações sobre corrupção clique aqui…

Publique seu texto em nosso site que o Google vai te achar!

Entre para o nosso grupo de notícias no WhatsApp

Fonte: Comunicação Vertical



Para onde caminha a humanidade?

O pragmatismo está ampliando a confrontação econômica. Novas formas de produzir e comercializar vão surgindo com mais rigidez e agilidade.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


Reforma Tributária: mudança histórica ou novo capítulo do caos fiscal

A Reforma Tributária entra na fase prática em 2026 com a criação do IBS e da CBS, que passam a incidir com alíquotas reduzidas.

Autor: Eduardo Berbigier


Austeridade fiscal, caminho obrigatório para ordem e progresso

Quando se aproximam as eleições, o brasileiro se pergunta se é possível ter um país melhor em condições de vida para todos os cidadãos. É o que se deseja.

Autor: Samuel Hanan


Impeachment não é monopólio

A decisão de Gilmar Mendes e o estrangulamento institucional.

Autor: Marcelo Aith


Nova lei da prisão preventiva: entre a eficiência processual e a garantia individual

A sanção da Lei 15.272, em 26 de novembro de 2025, representa um marco na evolução do processo penal brasileiro e inaugura uma fase de pragmatismo legislativo na gestão da segregação cautelar.

Autor: Eduardo Maurício


COP 30… Enquanto isso, nas ruas do mundo…

Enquanto chefes de Estado, autoridades, cientistas, organismos multilaterais e ambientalistas globais reuniam-se em Belém do Pará na COP 30, discutindo metas e compromissos climáticos, uma atividade árdua, silenciosa e invisível para muitos seguia seu curso nas ruas, becos e avenidas do Brasil e do mundo.

Autor: Paula Vasone


Reforma administrativa e os impactos na vida do servidor público

A Proposta de Emenda à Constituição da reforma administrativa, elaborada por um grupo de trabalho da Câmara dos Deputados (PEC 38/25) além de ampla, é bastante complexa.

Autor: Daniella Salomão


A língua não pode ser barreira de comunicação entre o Estado e os cidadãos

Rui Barbosa era conhecido pelo uso erudito da língua culta, no falar e no escrever (certamente, um dos maiores conhecedores da língua portuguesa no Brasil).

Autor: Leonardo Campos de Melo


Você tem um Chip?

Durante muito tempo frequentei o PIC da Pampulha, clube muito bom e onde tinha uma ótima turma de colegas, jogadores de tênis, normalmente praticado aos sábados e domingos, mas também em dois dias da semana.

Autor: Antônio Marcos Ferreira


Dia da Advocacia Criminal: defesa, coragem e ética

Dia 2 de dezembro é celebrado o Dia da Advocacia Criminal, uma data emblemática que, graças à união e à força da Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas (Abracrim), integra o calendário oficial das unidades federativas do país.

Autor: Sheyner Yàsbeck Asfóra


STF não tem interesse – nem legitimidade – em descriminalizar aborto

A temática relativa ao aborto e as possibilidades de ampliação do lapso temporal para a aplicação da exclusão de ilicitude da prática efervesceram o cenário político brasileiro no último mês.

Autor: Lia Noleto de Queiroz


O imposto do crime: reflexões liberais sobre a tributação paralela nas favelas brasileiras

Em muitas comunidades brasileiras, especialmente nas grandes cidades, traficantes e milicianos impõem o que chamam de “impostos” – cobranças sobre comerciantes, moradores e até serviços públicos, como transporte alternativo e distribuição de gás.

Autor: Isaías Fonseca