Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Conversas eficazes melhoram o resultado

Conversas eficazes melhoram o resultado

19/10/2022 Pedro Signorelli

Uma prática comum nas organizações é avaliar como tem sido o desempenho dos colaboradores na execução de suas funções e, em muitos casos, reconhecê-los pelas boas entregas, com o foco nos pontos de evolução de cada um.

Até bem pouco tempo, isso ocorria em ciclos anuais. Porém as organizações estão percebendo que é melhor encurtar o espaço entre uma avaliação e outra.

Avaliação anual é como ler uma notícia de jornal de meses atrás, pois você está conversando em fevereiro de um ano sobre algo que ocorreu em abril do ano anterior.

As empresas devem promover e estimular que líderes e liderados conversem com bastante frequência sobre o desempenho com o intuito de aumentar o máximo a probabilidade de que as responsabilidades sejam cumpridas da melhor maneira possível, para ambos os lados.

Isso quer dizer que o líder tem que entender se a pessoa a quem foi atribuída determinada responsabilidade tem conhecimento, capacidade, ferramentas, recursos para isso, ou, se ele precisa tomar algum tipo de atitude para o bem da organização e do próprio colaborador.

Em algumas situações pode-se entender que o colaborador não é a pessoa mais adequada para assumir aquela tarefa, independente do talento que tenha.

Neste caso, vejo dois caminhos principais, ou troca essa pessoa de função ou oferece a ela algum tipo de treinamento.

Estas necessidades podem envolver as chamadas soft skills, mais sujeitas a julgamentos subjetivos de ambas as partes, com alto risco de se cometer injustiças ou mesmo erros.

Muitas vezes observamos o comportamento das pessoas, ou outros colaboradores observam e trazem algum tipo de relato sobre determinado funcionário.

A questão é: o quanto essa análise está desvinculada de conceitos particulares do próprio líder ou do colaborador que tenha apontado erros no colega?

O quanto os gostos particulares de cada um influenciam os comentários? E o pior, o quanto isso pode contribuir para uma análise equivocada sobre a ação daquele que foi apontado?

O bom gestor precisa ter tudo isso em mente e, principalmente, mesmo quando identificar um erro, tem que apontar sem machucar, pensando no bem da pessoa.

É o tipo de conversa que precisa ocorrer baseada sobre fatos concretos e, importante também, deve ocorrer o mais perto possível do momento em que aconteceu.

O objetivo é que o colaborador melhore, mude seu comportamento e quanto mais distante da ocasião do fato, menor será a capacidade de lembrar o que motivou a ação, os detalhes do episódio, os fatores externos que possam ter colaborado para aquela atitude. Distante de tudo isso, a conversa fica etérea.

É necessário adotar uma postura e ferramentas que permitam fazer a análise do desempenho de cada um dentro da organização da maneira mais objetiva e eficiente possível.

Indico o uso dos OKRs - Objectives and Keys Results (Objetivos e Resultados Chaves) -, pois são uma ferramenta de gestão, de execução da estratégia. 

Recomendo que se tenha presente nas conversas os resultados alcançados, que ficam evidentes com os OKRs, e que se discuta a contribuição da pessoa, mais do que qualquer outra coisa.

Outra grande vantagem dessa ferramenta, é que além de apontar passo a passo o que se pede para que seja feito e o que efetivamente se fez, ela é ajustada trimestralmente.

Agora é importante observar que, se rediscutimos os OKRs a cada trimestre, estas conversas entre líder e liderado têm que ocorrer num período de tempo menor, suficiente para que os resultados sejam bem entregues e o colaborador não caia na mesma casca de banana que caiu antes.

Falhas acontecem, que aprendamos rápido e nos comprometamos a não cair nas mesmas armadilhas. Os erros são melhor digeridos quando são erros novos, erros recorrentes estão mais ligados a displicência ou algo parecido.

* Pedro Signorelli é um dos maiores especialistas do Brasil em gestão, com ênfase em OKR. J.

Para mais informações sobre desempenho dos colaboradores clique aqui…

Publique seu texto em nosso site que o Google vai te achar!

Fonte: Seven PR



2024, um ano de frustração anunciada

O povo brasileiro é otimista por natureza.

Autor: Samuel Hanan


Há algo de muito errado nas finanças do Governo Federal

O Brasil atingiu, segundo os jornais da semana passada, cifra superior a um trilhão de reais da dívida pública (R$ 1.000.000.000.000,00).

Autor: Ives Gandra da Silva Martins


O mal-estar da favelização

Ao olharmos a linha histórica das favelas no Brasil, uma série de fatores raciais, econômicos e sociais deve ser analisada.

Autor: Marcelo Barbosa


Teatro de Fantoches

E se alguém te dissesse que tudo aquilo em que você acredita não passa de uma mentira que te gravaram na cabeça? E que o método de gravação é a criação permanente de imagens e de histórias fantásticas?

Autor: Marco Antonio Spinelli


Esquerda ou direita?

O ano de 2020 passou, mas deixou fortes marcas no viver dos seres humanos.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


O investimento público brasileiro e a estruturação social inclusiva

O investimento público desempenha um papel crucial no desenvolvimento de uma nação.

Autor: André Naves


Eleições 2024: o que vem pela frente

Em outubro de 2024, os brasileiros retornarão às urnas, desta vez para eleger prefeito, vice-prefeito e vereadores de seus municípios.

Autor: Wilson Pedroso


Seja um líder que sabe escutar

Uma questão que vejo em muitas empresas e que os líderes não se atentam é sobre a importância de saber escutar seus colaboradores.

Autor: Leonardo Chucrute


Refugiados, ontem e hoje

A palavra “refugiados” vem da palavra fugir.

Autor: Solly Andy Segenreich


A solidão do outro lado do mundo

Quem já morou no exterior sabe que a vida lá fora tem seus desafios.

Autor: João Filipe da Mata


Um lamento pelo empobrecimento da ética política

Os recentes embates, físicos e verbais, entre parlamentares nas dependências da Câmara Federal nos mostram muito sobre o que a política não deve ser.

Autor: Wilson Pedroso


Governar com economia e sem aumentar impostos

Depois de alguns tiros no pé, como as duas Medidas Provisórias que o presidente editou com o objetivo de revogar ou inviabilizar leis aprovadas pelo Congresso Nacional - que foram devolvidas sem tramitação - o governo admite promover o enxugamento de gastos.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves