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Dia de Ogum, sincretismo religioso e a resistência da umbanda no Brasil

Dia de Ogum, sincretismo religioso e a resistência da umbanda no Brasil

22/04/2024 Marlidia Teixeira e Alan Kardec Marques

Os Orixás ocupam um lugar central na espiritualidade umbandista, reverenciados e cultuados de forma a manter viva a conexão com as divindades africanas, além de representar forças da natureza e aspectos da vida humana.

Essa sincretização reflete a maneira como a Umbanda se desenvolveu no Brasil, mesclando elementos da cultura africana com aspectos do catolicismo.

Entre os Orixás mais venerados está Ogum, também conhecido pelos católicos como São Jorge, o santo guerreiro; ambos celebrados no dia 23 de abril.

Ogum é um guerreiro que sempre luta pelos verdadeiros sentidos da razão. Ele conta com a ajuda de cavaleiros ao seu redor, para não somente protegê-lo, mas cumprir missões que envolvem praticar o bem interno e ao próximo.

A frase "Ogum faz e Ogum mostra" reflete o compromisso dos umbandistas de mostrar que ele está presente para cuidar e expor o que está sendo feito, assim como os resultados de sua dedicação no auxílio prestado.

Consciente das necessidades de cada um, Ogum se empenha em amparar a todos de forma que não interfira em suas jornadas, tanto encarnados quanto desencarnados.

Mas a data, além de ser uma forma de comemorar a existência deste importante Orixá, também chama atenção para a importância de valorização e promoção dos Terreiros Umbandistas, símbolo da diversidade cultural e religiosa do país.

Através de suas práticas, esses espaços contribuem para a manutenção de tradições ancestrais e para a disseminação de conhecimentos sobre a espiritualidade afro-brasileira.

No entanto, os seguidores da Umbanda ainda enfrentam obstáculos e desafios, principalmente no que diz respeito à discriminação e à incompreensão por parte de setores mais conservadores da sociedade.

A intolerância religiosa é uma realidade que precisa ser combatida, garantindo o respeito à liberdade de crença e à diversidade religiosa.

É fundamental que a sociedade como um todo reconheça a importância dos Terreiros Umbandistas como espaços de resistência cultural e espiritual, que contribuem para a construção de uma sociedade mais inclusiva e plural.

A diversidade religiosa é um dos pilares de uma sociedade democrática, e os seguidores da Umbanda merecem ser tratados com o devido respeito e consideração.

Somente assim será possível construir uma sociedade mais justa e igualitária.

* Marlidia Teixeira e Alan Kardec Marques são mãe e pai do Terreiro Recanto de São Jorge. Este artigo foi construído com o auxílio de entidades Cavaleiros de Ogum.

Para mais informações sobre diversidade religiosa clique aqui…

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Fonte: LC Agência de Comunicação



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