Portal O Debate
Grupo WhatsApp

High-tech precisa ser low touch?

High-tech precisa ser low touch?

21/06/2022 Márcio Viana

Metaverso, lives, avatares, calls, home - ou até anywhere - office. Tudo leva a crer que o futuro é touchless.

Mas será mesmo? Especialmente para as empresas de tecnologia, a necessidade de trabalhar presencialmente já é ponto considerado por alguns profissionais para analisar a participação ou não no processo de seleção para uma vaga de emprego.

Com a possibilidade de trabalhar da sala de casa no Brasil para uma empresa que fica do outro lado do mundo, até mesmo o modelo híbrido acaba sendo descartado por muitos talentos da área. 

Uma pesquisa da Microsoft sobre tendências no trabalho, com dados de 31 mil pessoas em 31 países, mostrou que, no mundo todo, 51% dos trabalhadores híbridos têm vontade de mudar para o regime totalmente remoto.

Mas, para provar que ainda não há consenso nesse assunto, 57% dos profissionais remotos também consideram mudar para o híbrido.

Não há como negar que nossas relações, e isso inclui - e muito - o ambiente de trabalho, nunca mais serão as mesmas. O futuro está aí e ele é tecnológico e inteligente. Não há mais espaço para o formato “chegar, sentar, trabalhar e sair”.

Sempre no mesmo lugar, sempre no mesmo horário, sem analisar se isso faz sentido para as tarefas que você executa e para as ferramentas que você dispõe.

Mas existe um lado do trabalho remoto que pouca gente admite publicamente: ele não é produtivo da mesma forma para todos e nem a melhor opção em todos os momentos da sua trajetória e projetos profissionais.

Há inclusive estudos que mostram que mesmo o crescimento da produtividade não é ponto pacífico nesse assunto. Uma pesquisa do Instituto Becker Friedman, da Universidade de Chicago, mostrou que, enquanto houve um aumento de 30% nas horas de trabalho durante a pandemia, a produtividade caiu 20%. E não se trata apenas do quanto se produz. Mas também de como se produz.

Empresas são feitas de pessoas. E pessoas não vivem completamente sem contato. A ida ao escritório beneficia atividades sociais como reuniões de times, solução de problemas e conversas entre os colegas.

Também fortalece a cultura da empresa e permite identificar de maneira mais imediata gargalos de processos. A verdade é que o contato pessoal é imprescindível para a recuperação do ritmo e do entrosamento nos ambientes profissionais.

Aos poucos, vamos lembrando como muitas soluções criativas e sugestões práticas surgem de conversas espontâneas lado a lado. 

E isso não nos torna menos high-tech. O ambiente coletivo é parte da formação de um time, não sozinho. Mas dentro de uma estratégia maior, que pensa nas particularidades de cada membro da equipe e suas necessidades, principalmente dentro de um contexto de pós-pandemia.

A mesma pesquisa da Microsoft mostrou que 71% dos profissionais entrevistados declararam que a preocupação com o bem-estar é maior agora do que antes da pandemia. E não há melhor forma de praticar a empatia do que, de fato, conviver com o outro.

Não é ter que escolher entre o agasalho confortável ou o terno apertado. É perceber que há um caminho do meio. Em que podemos tirar proveito de tudo que a tecnologia nos proporciona, mas lembrar que o low touch também não nos cabe em todos os momentos.

* Márcio Viana é CEO da TOTVS Curitiba.

Para mais informações sobre tecnologia clique aqui…

Publique seu texto em nosso site que o Google vai te achar!

Fonte: Central Press



Eleições para vereadores merecem mais atenção

Em anos de eleições municipais, como é o caso de 2024, os cidadãos brasileiros vão às urnas para escolher prefeito, vice-prefeito e vereadores.

Autor: Wilson Pedroso


Para escolher o melhor

Tomar boas decisões em um mundo veloz e competitivo como o de hoje é uma necessidade inegável.

Autor: Janguiê Diniz


A desconstrução do mundo

Quando saí do Brasil para morar no exterior, eu sabia que muita coisa iria mudar: mais uma língua, outros costumes, novas paisagens.

Autor: João Filipe da Mata


Por nova (e justa) distribuição tributária

Do bolo dos impostos arrecadados no País, 68% vão para a União, 24% para os Estados e apenas 18% para os municípios.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


Um debate desastroso e a dúvida Biden

Com a proximidade das eleições presidenciais nos Estados Unidos, marcadas para novembro deste ano, realizou-se, na última semana, o primeiro debate entre os pleiteantes de 2024 à Casa Branca: Donald Trump e Joe Biden.

Autor: João Alfredo Lopes Nyegray


Aquiles e seu calcanhar

O mito do herói grego Aquiles adentrou nosso imaginário e nossa nomenclatura médica: o tendão que se insere em nosso calcanhar foi chamado de tendão de Aquiles em homenagem a esse herói.

Autor: Marco Antonio Spinelli


Falta aos brasileiros a sede de verdade

Sigmund Freud (1856-1939), o famoso psicanalista austríaco, escreveu: “As massas nunca tiveram sede de verdade. Elas querem ilusões e nem sabem viver sem elas”.

Autor: Samuel Hanan


Uma batalha política como a de Caim e Abel

Em meio ao turbilhão global, o caos e a desordem só aumentam, e o Juiz Universal está preparando o lançamento da grande colheita da humanidade.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


De olho na alta e/ou criação de impostos

Trava-se, no Congresso Nacional, a grande batalha tributária, embutida na reforma que realinhou, deu nova nomenclatura aos impostos e agora busca enquadrar os produtos ao apetite do fisco e do governo.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


O Pronto Atendimento e o desafio do acolhimento na saúde

O trabalho dentro de um hospital é complexo devido a diversas camadas de atendimento que são necessárias para abranger as necessidades de todos os pacientes.

Autor: José Arthur Brasil


Como melhorar a segurança na movimentação de cargas na construção civil?

O setor da construção civil é um dos mais importantes para a economia do país e tem impacto direto na geração de empregos.

Autor: Fernando Fuertes


As restrições eleitorais contra uso da máquina pública

Estamos em contagem regressiva. As eleições municipais de 2024 ocorrerão no dia 6 de outubro, em todas as cidades do país.

Autor: Wilson Pedroso