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Junho é o mês do amor e da reflexão

Junho é o mês do amor e da reflexão

27/05/2023 Cristiane Martins

O mês de junho é o mês do amor, mas também é o mês de reflexão, já que no dia 12 de junho comemoramos o Dia de Conscientização da Cardiopatia Congênita.

Mas o que é Cardiopatia Congênita (CC)? As CC são malformações cardíacas que ocorrem durante a formação do bebê dentro do útero materno.

Embora para alguns o termo seja desconhecido, este tipo de anormalidade é extremamente frequente acometendo 1 em cada 100 crianças que nascem e em 80% dos casos ocorreram em casais sem nenhum fator de risco detectável. E qual a consequência de um bebê nascer com alguma cardiopatia congênita?

Embora a maioria das cardiopatias sejam consideradas simples, ou seja, de resolução espontânea ou tratáveis através de procedimentos intervencionistas (cateterismo cardíaco) ou através de cirurgias de baixa complexidade, até 30 % das doenças cardíacas podem apresentar evolução extremamente grave após o nascimento ocupando a triste posição de 3ª causa de óbito após o nascimento.

Segundo dados do Ministério da Saúde nascem no Brasil cerca de 23.000 crianças por ano com uma cardiopatia congênita, porém, poucas conseguem ser atendidas em centros especializados.

O mês de junho é o momento de celebrar as conquistas conseguidas no tratamento cada vez mais das cardiopatias congênitas, mas também temos que usar essa data para conscientizar a população sobre as doenças cardíacas congênitas e sobre a importância do diagnóstico de maneira precoce.

Mas como diagnosticar uma cardiopatia congênita? Idealmente, o diagnóstico de uma CC deveria ser ainda em fase intrauterina.

O coração do feto está completamente formado a partir de 8 semanas e as alterações cardíacas podem ser detectadas de forma tão precoce quanto 18 semanas de gestação.

Já a ultrassonografia fetal, um exame realizado por especialista em coração fetal, consegue detectar aproximadamente 98% dos DCC e até 100% dos defeitos cardíacos graves.

O ideal é que ela seja realizada por volta da 26ª semana de gestação ou mais precoce caso o ultrassom morfológico suspeite de alguma alteração.

O objetivo da Ecocardiografia fetal não é o tratamento de uma cardiopatia em fase fetal, embora isto possa ser feito em alguns tipos de cardiopatia, a maior contribuição da ecocardiografia é o de ter tempo para programar o nascimento do bebê em um centro de referência reduzindo o stress com transferência inter- hospitalar além de acolher os familiares fragilizados diante do diagnóstico de uma CC.

Muitas vezes, estes bebês nascem e saem das maternidades sem um diagnóstico de CC e neste caso o pediatra pode detectar alguma alteração e encaminhar estas crianças para avaliação cardiológica.

* Cristiane Martins é coordenadora da cardiologia pediátrica do Biocor Instituto/Rede D'Or e presidente do Departamento de Cardiopatias Congênitas e Cardiologia Pediátrica da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).

Para mais informações sobre cardiopatia congênita clique aqui…

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Fonte: Naves Coelho Comunicação



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