Grupo WhatsApp

Mesmo em queda, pagamento com dinheiro não morrerá nos próximos anos

Mesmo em queda, pagamento com dinheiro não morrerá nos próximos anos

22/08/2023 Rogério Albuquerque

O dinheiro é um item obrigatório para o convívio em sociedade. A partir dele, transações em todos os segmentos do mercado são realizadas, desde compras essenciais em supermercados e no varejo, sem contar as negociações que empresas realizam entre si.

Não é nenhuma novidade que o dinheiro está em todo lugar e participa ativamente de todas as etapas da vida humana.

Com o avanço da tecnologia, que trouxe novos meios de pagamento para a população, como  os cartões de crédito e débito e o Pix, o Brasil, um país historicamente aderente ao pagamento em dinheiro, apresenta uma aderência cada vez menor ao seu uso.

Segundo o relatório “WorldPay from FIS", cerca de 35% das operações financeiras realizadas no Brasil em 2022 foram realizadas por meio do dinheiro em papel.

Apesar de parecer pequeno, o percentual de pagamentos em dinheiro pode representar uma ilustração da estrutura social da população brasileira.

Se por um lado grande parte da população aderiu ao uso de bancos digitais e movimentações financeiras realizadas pela internet, existe uma outra parcela da população que possui dificuldade para esse acesso ainda permanece.

Além do Pix, outras tecnologias como o Real Digital estarão em circulação em breve no país, mas antes de se apresentar uma completa mudança na cultura de pagamentos do brasileiro, é necessário entender as peculiaridades e diferenças que uma nação de tamanho continental, como o Brasil, apresenta.

O varejo historicamente representa uma importante parcela da economia brasileira. Locais icônicos, como a 25 de março e o mercado do Brás em São Paulo, o Mercado Popular Uruguaiana, no Rio de Janeiro, e o Mercado Central, na capital cearense, são apenas alguns dos exemplos que fazem parte do imaginário popular e da relação entre consumidores e lojistas.

Dentro desses espaços, a utilização do dinheiro em espécie ainda é extremamente comum, mesmo com a alta aderência de lojistas aos meios de pagamento realizados por meio de cartões e o Pix.

Recentemente, o Banco Central divulgou um dado que corrobora o “carinho” que o cidadão brasileiro ainda nutre pelo dinheiro físico.

Segundo o órgão, a circulação de dinheiro e moeda em espécie subiu 1% em 2022, na comparação com o ano anterior, saltando de R$339 bilhões em 2021, para R$342,3 bilhões em 2022.

É possível que esse número apresente um declínio nos próximos anos e ainda que a ideia da migração para o digital ilustre muito do que o futuro pareça ter como um caminho a seguir, a sociedade brasileira não pode definir, até por conta desta parcela da população que utiliza o dinheiro, por simples preferência ou por falta de conhecimento do âmbito digital, a completa extinção do dinheiro em espécie. Se ocorrer, ainda vai demorar alguns anos para isso.

* Rogério Albuquerque é head de marketing e produtos da Card.

Para mais informações sobre dinheiro clique aqui…

Publique seu texto em nosso site que o Google vai te achar!

Entre para o nosso grupo de notícias no WhatsApp

Fonte: Agência Contatto



Para onde caminha a humanidade?

O pragmatismo está ampliando a confrontação econômica. Novas formas de produzir e comercializar vão surgindo com mais rigidez e agilidade.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


Reforma Tributária: mudança histórica ou novo capítulo do caos fiscal

A Reforma Tributária entra na fase prática em 2026 com a criação do IBS e da CBS, que passam a incidir com alíquotas reduzidas.

Autor: Eduardo Berbigier


Austeridade fiscal, caminho obrigatório para ordem e progresso

Quando se aproximam as eleições, o brasileiro se pergunta se é possível ter um país melhor em condições de vida para todos os cidadãos. É o que se deseja.

Autor: Samuel Hanan


Impeachment não é monopólio

A decisão de Gilmar Mendes e o estrangulamento institucional.

Autor: Marcelo Aith


Nova lei da prisão preventiva: entre a eficiência processual e a garantia individual

A sanção da Lei 15.272, em 26 de novembro de 2025, representa um marco na evolução do processo penal brasileiro e inaugura uma fase de pragmatismo legislativo na gestão da segregação cautelar.

Autor: Eduardo Maurício


COP 30… Enquanto isso, nas ruas do mundo…

Enquanto chefes de Estado, autoridades, cientistas, organismos multilaterais e ambientalistas globais reuniam-se em Belém do Pará na COP 30, discutindo metas e compromissos climáticos, uma atividade árdua, silenciosa e invisível para muitos seguia seu curso nas ruas, becos e avenidas do Brasil e do mundo.

Autor: Paula Vasone


Reforma administrativa e os impactos na vida do servidor público

A Proposta de Emenda à Constituição da reforma administrativa, elaborada por um grupo de trabalho da Câmara dos Deputados (PEC 38/25) além de ampla, é bastante complexa.

Autor: Daniella Salomão


A língua não pode ser barreira de comunicação entre o Estado e os cidadãos

Rui Barbosa era conhecido pelo uso erudito da língua culta, no falar e no escrever (certamente, um dos maiores conhecedores da língua portuguesa no Brasil).

Autor: Leonardo Campos de Melo


Você tem um Chip?

Durante muito tempo frequentei o PIC da Pampulha, clube muito bom e onde tinha uma ótima turma de colegas, jogadores de tênis, normalmente praticado aos sábados e domingos, mas também em dois dias da semana.

Autor: Antônio Marcos Ferreira


Dia da Advocacia Criminal: defesa, coragem e ética

Dia 2 de dezembro é celebrado o Dia da Advocacia Criminal, uma data emblemática que, graças à união e à força da Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas (Abracrim), integra o calendário oficial das unidades federativas do país.

Autor: Sheyner Yàsbeck Asfóra


STF não tem interesse – nem legitimidade – em descriminalizar aborto

A temática relativa ao aborto e as possibilidades de ampliação do lapso temporal para a aplicação da exclusão de ilicitude da prática efervesceram o cenário político brasileiro no último mês.

Autor: Lia Noleto de Queiroz


O imposto do crime: reflexões liberais sobre a tributação paralela nas favelas brasileiras

Em muitas comunidades brasileiras, especialmente nas grandes cidades, traficantes e milicianos impõem o que chamam de “impostos” – cobranças sobre comerciantes, moradores e até serviços públicos, como transporte alternativo e distribuição de gás.

Autor: Isaías Fonseca