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O eixo psicológico como ponto de partida para o sucesso empresarial

O eixo psicológico como ponto de partida para o sucesso empresarial

04/10/2025 Luis Amorim

Existe uma crença no mercado — muito difundida através de cursos, palestras e workshops — de que todo e qualquer empresário quer (e pode) alcançar seus ‘muitos milhões’ e comandar equipes com mais de 100 colaboradores.

Promessas vendidas com entusiasmo, quase sempre embaladas por discursos sobre mentalidade de crescimento, escalabilidade e cases de sucesso meteóricos.

E isso, induz muitos empresários a seguirem um caminho cada vez mais comum — e perigoso: o da sobrecarga, do esgotamento e da frustração, mesmo com negócios que aparentemente vão bem.

Após atender inúmeros empresários e organizações, percebi algo que raramente é discutido com a mesma ênfase: muitos desses empresários, especialmente os que estão na faixa dos 50 anos ou mais, não estão mais sonhando com crescimento desenfreado e estruturas megalomaníacas. E não porque perderam o ‘espírito empreendedor’, mas porque suas prioridades mudaram.

Calma, antes que essa introdução soe como um convite ao comodismo — ou até mesmo a desistir da leitura —, vale explicar melhor. Sim, todo empresário quer ter lucro, retorno pelo esforço e bons colaboradores ao seu lado.

Mas existe algo que vem antes disso tudo, e que muitas vezes está completamente fora do radar das consultorias tradicionais: o eixo psicológico. Em termos mais diretos e coloquiais: ter a cabeça no lugar.

O que muitos desses empresários realmente desejam hoje é paz psicológica, relacionamentos saudáveis e retorno financeiro que não custe sua saúde ou seu tempo de vida.

Por mais que tenham energia e paixão pelo que fazem, a verdade é que, com o tempo, o corpo e a mente pedem ajustes.

As demandas que antes eram estimulantes, hoje se tornam desgastantes. Muitas das situações que o faziam ter paciência lá atrás revelam a falta dela nos dias de hoje.

E aqui está o ponto central: não adianta investir em finanças, processos ou marketing se o próprio empresário está desorganizado por dentro.

Você pode até aumentar as vendas, mas sem processos eficientes e uma mente estruturada, isso só gera mais estresse.

Pior: há um risco real de entrar em um ciclo vicioso de sobrecarga, que mina a energia e afasta o empresário daquilo que mais importa.

Como mostram tradições como a medicina ayurvédica, os quatro pilares da saúde integral — sono, alimentação, exercício e silêncio — são sistematicamente negligenciados pelos empresários que vivem sob pressão constante.

Dormem mal, se alimentam de qualquer jeito, não têm momentos reais de descanso mental e seguem acumulando pequenas urgências que jamais se encerram.

Neste cenário, esperar que a empresa funcione com excelência é uma ilusão. E a solução não está apenas em técnicas de produtividade ou novas ferramentas de gestão, mas em um reposicionamento radical: olhar para si mesmo como o primeiro sistema que precisa ser equilibrado.

O marketing, por exemplo, pode até gerar demanda — mas se não houver estrutura interna, isso vira mais peso. Os processos podem estar desenhados — mas sem energia e clareza para executá-los, eles viram burocracia.

As finanças podem até estar no azul — mas se o empresário está emocionalmente no vermelho, não há número que resolva.

Por isso, o eixo psicológico não é um luxo, é pré-requisito. Antes de ser empresário, você é ser humano. E ser humano exige manutenção.

Cuidar do corpo, da mente e das emoções não é um capricho moderno, mas uma medida de gestão empresarial séria. Se quisermos construir empresas saudáveis e duradouras, precisamos começar por dentro.

* Luis Amorim é CEO e fundador do Grupo Apolo, consultor de negócios com atuação em mais de 300 projetos comerciais, mentor de empresários e autor do livro "Guia do Empresário Profissional".

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Fonte: Vervi Assessoria



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