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O seguro de vida diante de um diagnóstico indesejado

O seguro de vida diante de um diagnóstico indesejado

13/11/2024 Hélio Loreno

Ao tratar sobre o seguro de vida no Brasil, em particular, parece que ainda deparamos com uma sociedade mais afeita a crendices em torno do tema do que a conhecimentos de causa.

Por exemplo, a cobertura securitária de uma apólice ainda é comumente associada a morte, como se não fosse possível o próprio titular desfrutar do benefício de alguma forma, naturalmente ainda em vida.

Para entender que o negócio não é bem assim, é preciso, primeiramente, lembrar algumas das características peculiares do seguro de vida.

Essa expectativa de que uma hora a indenização vai sair sugere uma falsa semelhança com os consórcios. Ledo engano.

Seu princípio é de ser uma proteção contra imprevistos, e somente em último caso – aí, sim, a morte – essa indenização se converte em um benefício ao(s) herdeiro(s). Mas nem sempre é necessário chegar a esse ponto.

O seguro de vida permite desfrutar, sim, de benefícios durante a vida, por exemplo em casos que envolvem doenças graves, acidentes ou situações de invalidez. Um exemplo razoável é o risco de câncer.

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que, somente no triênio 2023-2025, o país registrará 704 mil novos casos de tumores por ano. As regiões Sul e Sudeste concentrarão 70% dessas ocorrências.

Ou seja, ao longo de três anos haverá uma população de mais de dois milhões de brasileiros que terão recebido um diagnóstico indigesto ao longo desse triênio.

Receber essa notícia não é algo fácil. Mais do que isso, ela traz impactos emocionais que afetam a vida profissional, o relacionamento, os estudos e coloca em xeque os planos de médio e de longo prazos.

No exato instante em que recebe a informação, o paciente entra então numa nova etapa da vida, marcada por um misto de sentimentos e de incertezas.

Há muitos relatos de portadores de câncer que descrevem com precisão o que lhes passou pela cabeça quando receberam o diagnóstico. A luta contra o tumor exige, dentre outras coisas, um autocontrole que nem sempre o trabalho propicia.

O baixo desempenho, a falta de concentração e a incapacidade de superar metas tornam-se desafios que levam muitas pessoas a optarem ou sofrerem pelo afastamento ou perda do emprego.

O seguro de vida entra exatamente nesse novo contexto. As despesas contínuas com tratamentos e os impactos que elas determinam sobre o dia a dia tornam a indenização recebida um suporte fundamental.

Um dos motivos é porque o seguro de vida pode oferecer a possibilidade adicional de cobertura sobre doenças graves.

Diante do diagnóstico, ele consegue antecipar até 50% da cobertura contratada para usar no custeio de todas as despesas médicas necessárias para levar a cabo o tratamento contra a doença ou utilizar em busca da qualidade de vida ou na realização de sonhos.

Outra condição do seguro de vida é que seu beneficiário não fica refém de clínicas ou de profissionais que não sejam os mais especializados em tratamentos de certas doenças graves.

Isto significa que o seguro pode ser a ponte que aproxima o indivíduo de tratamentos inovadores, cuidando de todas as despesas necessárias para tornar isso possível, inclusive para fora do país.

Sob o ponto de vista financeiro, o seguro de vida é um alento para a família, pois evita o impacto na renda decorrente dos efeitos trazidos pelo câncer. Desta forma, torna-se muito importante considerar dispor de uma segurança para momentos inesperados.

Ninguém quer contrair um câncer nem enfrentar a dura batalha entre a vida e a morte, mas também não se vence uma guerra sem se estar minimamente preparado.

Saber que existem aliados para quando isso vier a acontecer é um ato de prudência que merece ser bem considerado antes que o diagnóstico venha.

* Hélio Loreno é CEO da masterClassic Seguros.

Para mais informações sobre seguro de vida clique aqui…

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