Os dados estão maiores… e mais inteligentes!
Os dados estão maiores… e mais inteligentes!
Ter um banco de dados próprio sempre foi um recurso valioso para qualquer empresa.
É lá que o gerenciador responsável por sua interpretação consegue extrair informações precisas que indicam o caminho por onde a empresa deve trilhar.
Mas há um processo em evolução que está tornando os bancos de dados cada vez mais intensos e comunicativos, convertendo-os em subsídios ainda mais poderosos para o universo corporativo.
Há pouco tempo, manusear um banco de dados significava trabalhar com uma quantidade considerável de informações, mas que exigiam um trabalho acurado para converter os números aparentemente aleatórios em fontes de estratégias para os gestores.
Por isso, os profissionais em regra eram quase que exclusivamente especialistas em TI, altamente capacitados em processamento de dados e em gestão.
Hoje esse tipo de manuseio se expandiu e os próprios sistemas converteram-se em ferramentas mais simples e, portanto, mais compreensíveis ao uso irrestrito de outros profissionais.
A revolução digital permitiu o acesso mais fácil a esses bancos, que vêm ganhando upgrades importantes nos últimos anos: o fluxo de informações é mais intenso e atualizado, e oferece insights que os tornam mais ativos no processo de decisão das corporações.
Esse avanço vem fazendo o business intelligence (BI), antes passivo e restrito “somente” ao monitoramento, à coleta e, em último caso, ao cruzamento de dados, evoluir a ponto de dar respostas imperativas em suas interpretações.
Não por acaso, esse tipo de inteligência artificial (IA) vem sendo chamada de inteligência ativa, pois tem como peculiaridade sua capacidade de fornecer em tempo real informações com poder de nortear alguns passos estratégicos.
Esses comandos são dados não necessariamente por intermédio da cognição humana, mas por meio de automações programadas para identificar e responder com comandos importantes determinadas conjunturas.
Desta forma, podemos antever um futuro em que as decisões empresariais sejam conduzidas por uma inteligência duplamente ativa, visto que poderá dominar gradativamente os processos por meio de ferramentas de machine learning, tornando ainda mais eficazes suas respostas diante de um cenário apresentado pelos dados.
As primeiras grandes experiências desse processo sugerem uma combinação de métricas que analisam dados históricos e atuais, indicando uma evolução que permite uma leitura mais pontual.
O disparo dessas ações mostra, portanto, que a própria forma adotada pelas empresas de interagir e de aprimorar as experiências do seu público-alvo pode ser determinada por tecnologias que tendem a avançar ainda mais nos próximos anos.
É um sinal evidente de que uma nova forma de gestão também promete nascer e invadir as empresas. E só sobreviverá quem estiver mais preparado e aberto a essas transformações, inclusive aos “conselhos” das máquinas.
* Maria Cristina Diez é diretora comercial e de marketing da Most Specialist Technologies.
Fonte: Naves Coelho Comunicação