Reset para um novo sistema
Reset para um novo sistema
As estatísticas do Harvard Graduate School of Education, que aborda a falta de propósito e significado na vida dos jovens adultos, apresentam inquietante situação, demonstrando uma crise de saúde mental e de sentido na vida.
58% dizem não ter “significado ou propósito” na vida e 50% sentem que prejudica sua saúde mental “não saber o que fazer da vida”.
Para 45% dos entrevistados, a sensação é de que o mundo está desmoronando, afirmando que “as coisas estão caindo aos pedaços”.
Há anos essa questão vem se arrastando e se agravando. O que os seres humanos pensam sobre a vida? Não sabem por que e para que nasceram, e relevam essas questões ao plano secundário.
As autoridades da educação têm de olhar para isso, mas parecem estar anestesiadas para os problemas fundamentais, o que significa um descuido fatal.
As novas gerações representam o futuro, e o seu bom preparo para a vida e o trabalho não pode ser negligenciado, pois isso é fundamental para a contínua melhora da qualidade de vida.
O que cada indivíduo pensa da vida? Por que e para que nascemos? O ser humano é espírito. Sua tarefa é se fortalecer, adquirir autoconsciência, dar sua contribuição para a melhora geral, retornar à Casa.
Reencarnar várias vezes para se libertar dos erros e evoluir. O saber ancestral ficou perdido em meio às ninharias da vida.
Estamos na fase da grande colheita de tudo que foi feito. Trata-se de algo como se fosse o último chamado. Quem viver verá.
A política tarifária e o controle das importações/exportações são, de fato, um dos principais fatores que explicam o grande desequilíbrio econômico entre as nações.
A tributação, ou a falta dela, sobre importações, não é apenas um detalhe fiscal; é uma poderosa ferramenta de política industrial que, quando usada estrategicamente, constrói e protege economias desenvolvidas e, quando negligenciada, pode perpetuar o atraso das nações fracas e o desequilíbrio econômico global.
A balança comercial revela a existência de desequilíbrio econômico global forte e resistente à implantação de mudanças, mas se nada for feito, as nações cairão na precarização geral, a humanidade terá falhado na tarefa de alcançar uma economia equilibrada.
Falta conscientização e preparo. Escolas e mídia poderiam desenvolver esclarecimentos, transformando o debate econômico em algo acessível para que as novas gerações percebam que temos de sair dos caminhos errados para alcançar a paz e o progresso real.
Na forma como a economia global foi estruturada nas últimas décadas, parece que não há como introduzir mudanças.
Embora haja muitos fabricantes, tudo tende a funcionar como poderosos monopólios, seja na oferta de componentes e produtos, seja na nova forma como as compras para consumo se fazem pelos poucos canais tecnológicos existentes, ou na obtenção de crédito, enquanto a gestão do Estado-nação ameaça naufragar em suas dívidas.
O artifício de baixar o preço do dólar para controlar o custo de vida é um caminho perigoso que sempre tem gerado desastres financeiros, mas também é uma situação nefasta contida no pacote do sistema monetário global.
Trata-se de um expediente que atesta a inadequação da gestão da finança pública e seu descontrole de gastos acima das receitas.
Enfim, na história econômica da América Latina ainda estão para surgir governantes aptos e dispostos a pôr a casa em ordem.
Estamos diante do resultado caótico das decisões imediatistas do passado, as quais não deram origem a uma construção destinada a ser duradoura.
Em meio ao caos que se avizinha na economia e finanças globais, fala-se que um novo sistema está em gestação, com direito a IA e algoritmos.
Questões fundamentais vão sendo encaradas de forma cínica. Um misto de frieza e hipocrisia diplomática. O cinismo decorre do predomínio do racional sobre o coração intuitivo.
O ser humano não se adaptou às leis naturais, não se tornou humano de fato, mas quis impor a sua vontade egocêntrica, e por isso está perdendo a sua humanidade.
O anunciado reset poderá revelar o auge da frieza, a dolorosa destruição geral que terá de ceder lugar a uma nova construção surgida no silêncio, com nobreza por dar o devido respeito às leis da Criação.
* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP.
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Fonte: Silvia Giurlani


