Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Sem ordem não há progresso

Sem ordem não há progresso

30/08/2024 Benedicto Ismael Camargo Dutra

Anarquia e desordem se espalham pela Terra. Poucos indivíduos ainda sentem a necessidade de agir com retidão. Sem ordem não há progresso.

A atuação das leis primordiais da Criação, em sua severa justiça, deve ser a base da civilização, mas os homens querem criar as próprias leis restritas, desenvolvidas intelectivamente, sobrepondo-as às leis da Criação por orgulho e vaidade, mesmo que isso produza o caos.

Que tipo de educação está sendo oferecida às novas gerações? Fora e dentro da escola estão aprendendo tudo que há de errado e baixo.

Um problema grave para os jovens em geral é que tudo contribui para aumentar a cegueira em relação ao significado e finalidade da vida. Os seres humanos acabam não sendo o que deveriam ser, deixando de cumprir o que lhes compete.

Na esfera econômica, de repente, sem aviso prévio, a Bolsa de Tóquio fez o Japão balançar. Fala-se num conjunto de fatores adversos, mas o que significa isso?

Muitas coisas que estão de pé hoje foram construídas sem seguir a ordem natural, mas com mentiras e manipulação massiva.

Então, inevitavelmente, o caos e desordem aparecem, ou seja, a atuação das leis primordiais da Criação mostra a sua cara, sempre seguindo em frente, trazendo o retorno de acordo com as intenções, e não como o significado das palavras empregadas.

Assim, muitas coisas construídas pelos homens estão rodeadas de caos tormentoso, gerando impulsos destrutivos para a desintegração, já visível em muitas regiões do planeta.

Com a busca sincera da evolução espiritual surgiriam impulsos benéficos, visando o bem, o belo, o nobre. A ordem, o progresso, a Paz!

Em meio a toda balbúrdia global parece que estamos num momento de aparente calmaria. Os canais astrológicos que conduzem os fios do destino dão uma trégua.

O vozerio alarmista está meio calado. Muito se fala, mas poucas pessoas estão procurando o caminho. De forma oculta, a atuação das leis da Criação prossegue serenamente. Quando chegar a hora, os efeitos se tornarão visíveis.

O Brasil tem sido criticado pelas gestões públicas deficientes, mas o fato é que atualmente a maioria das nações está nas mãos de pessoas sem boa vontade, arrogantes, que julgam que tudo podem.

O homem permite que sua cobiça produza caos. Não podemos esquecer que perante a atuação justa e severa das leis da Criação somos insignificantes.

O dólar se tornou a moeda padrão na economia, o que exige do FED rigoroso controle, mas o mercado abriu brechas que permitem ganhos especulativos que seriam inadmissíveis num sistema econômico sério, que tenha por objetivo o progresso e o bem-estar dos povos.

Os negócios financeiros vão a trilhões de dólares. Até recentemente os norte-americanos não tinham do que se queixar, mas a crise de 2008, a de 2020, e o surgimento de uma pressão contra os privilégios do dólar, estão a exigir decisões difíceis.

Inventado o dinheiro, ele mostrou a característica de poder se multiplicar, mas hoje isso está acontecendo de forma acelerada no mercado financeiro e no despejo de dinheiro criado pelos Estados, que antes funcionavam como válvula de escape, mas atualmente, com o aumento da dívida pública, a válvula entupiu, e cerca de 20 PIBs globais estão na roda das finanças.

O que essa movimentação financeira produz além do aumento do medo e da cobiça, e que contribuição oferece para a melhora das condições gerais de vida e aprimoramento da espécie humana?

A economia cresceu baseada no consumo desenfreado, mas faltou naturalidade. Recessão chegando, mas o que está encolhendo: a produção ou o consumo está mais austero? Como ajustar esse desequilíbrio?

Quem vai ficar com a grande cidade de São Paulo, mais pujante do que muitas nações, mas que abriga muita miséria em seu redor? Há muitos interesses em jogo.

Que não aconteça o mesmo que dizem ter ocorrido na Venezuela. As caóticas cidades do Brasil precisam de um governo sensível, sério, que não se venda, que zele pelo bom aproveitamento de cada real arrecadado.

A população vem sendo iludida há décadas sem ver progresso e melhoras nas condições gerais de vida.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP.

Para mais informações sobre progresso clique aqui…

Publique seu texto em nosso site que o Google vai te achar!

Entre para o nosso grupo de notícias no WhatsApp

Todos os nossos textos são publicados também no Facebook e no X (antigo Twitter)

Quem somos

Fonte: Silvia Giurlani



Tributação versus solidariedade

A discussão sobre o Projeto de Lei Complementar (PLP) 68/24, inserido no contexto da reforma tributária brasileira, trouxe à tona questões relevantes para o setor filantrópico do país.

Autor: Carmem Murara


Novo Marco de Garantias: democratização e barateamento do crédito

Dados do Banco Mundial mostram que, ao redor do mundo, a taxa média de recuperação de créditos é de 36,90 centavos por dólar.

Autor: Adolfo Sachsida


Mau filho, mau cidadão

Quando nascem os bebês, começa uma série de preocupações por parte dos pais de como educarão seus filhos. Aliás, as dúvidas começam mesmo antes do nascimento.

Autor: Pedro Cardoso da Costa


Pablo Marçal, a lição de campanha nas redes sociais

Independentemente de como terminará a eleição de Prefeito de São Paulo – que ainda sofrerá a influência dos acontecimentos dos próximos 40 e poucos dias – o candidato Pablo Marçal dela sairá consagrado como o político que teve a inteligência e a sensibilidade suficientes para bem utilizar as redes sociais e, mais que isso, dispor de conteúdo ao interesse do eleitorado.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


Por onde andam os líderes na geração “Plástico-Bolha”?

Vivemos em uma época peculiar. Enquanto a tecnologia avança, as oportunidades se amplificam para as novas gerações.

Autor: Lucas Atanazio Vetorasso


Falta bom senso

No passado, sempre havia, na gestão dos municípios, pessoas com bom senso e visão, tanto que a legislação sobre o manejo do lixo conta mais de 70 anos.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


Aroma de saudades

Hoje em dia a turma cria os filhos diferente. Na minha época, não... Acho que tudo era mais simples, mais verdadeiro, mais genuíno. Não sei...

Autor: André Naves


O profissional e a profissão

“Ora, poderias encontrar alguma coisa que se ligue mais estreitamente à ciência do que a verdade? Logo, quem ama de fato a ciência deve, desde a juventude, desejar tão vivamente quanto possível apreender toda a verdade.” (Sócrates in A república de Platão).

Autor: Menildo Jesus de Sousa Freitas


Maria da Penha, a demora da Justiça e a real necessidade de mudança

No último dia 7 de agosto, o presidente do STF e do CNJ, ministro Luís Roberto Barroso, em nome do Poder Judiciário, fez um pedido de desculpas à ativista Maria da Penha pela demora e por falhas da justiça brasileira na análise do seu caso de violência doméstica.

Autor: Mayra Vieira Dias


Prometer pouco e cumprir muito pode transformar o país

A proximidade das eleições municipais é um momento propício para uma reflexão necessária dos brasileiros.

Autor: Samuel Hanan


Grau de maturidade sociopolítica e democracia

Cada vez mais doutrinadores têm defendido a tese segundo a qual a democracia e o chamado regime democrático constituem-se muito mais acertadamente em uma “resultante estrutural dialética”.

Autor: Reis Friede


Com Açúcar e com Penélope

Vira e mexe eu acabo implicando com uma feminista ou com alguns feminismos.

Autor: Marco Antonio Spinelli