Grupo WhatsApp

Um Sonho de Cinema

Um Sonho de Cinema

25/03/2012 Júnior Silveira

Um filme tem o poder de transformar, de curar, de causar uma revolução nas emoções, sentimentos e pensamentos de um individuo.

Quando assistimos a um filme e nos entregamos a tal experiência, estamos diante de inúmeras possibilidades que podem causar impactos importantes em nossas vidas. O maior poder do cinema está na força de identificação do público com a obra cinematográfica, pois quando assistimos a um filme nos identificamos com personagens, enredos, dramas, às vezes comparando o “final feliz” com a nossa própria vida.

Tudo isso nos faz refletir profundamente sobre nossa personalidade, nossas emoções e até mesmo nosso papel no ambiente em que estamos inseridos. São essas reflexões que, de fato, movem as nossas vidas, dado que são os questionamentos que nos fazem buscar as soluções e os caminhos a seguir. Um filme pode ser comparado a um sonho, pois em ambos experimentamos sensações que nos permitem refletir sobre nossas vidas, nossas angústias e nossas escolhas.

Pesquisas afirmam que, quando sonhamos, o cérebro entra num período em que revive acontecimentos. A função do sonho é nos proporcionar a experimentação de soluções para os problemas e preocupações e, até mesmo, reavaliar sentimentos e acontecimentos. Sonhar é como vivenciar um filme, pois nos faz pensar, rir, chorar, sentir medo, reviver e relembrar. Ao acordar, lembramo-nos do sonho e passamos a refletir sobre o que sonhamos; passamos a reelaborar o significado do sonho, levando em conta as nossas experiências pessoais.

Um filme proporciona as mesmas emoções e sensações, como se vivêssemos nossa vida dentro de outra perspectiva. Quando se faz uma reflexão entre o que se assiste e o que de fato se vive, um paralelo entre a ficção e o real, é natural se colocar no lugar dos personagens, assim como colocar as soluções e o “final feliz” como expectativas na sua própria vida. Numa sociedade tão violenta e de degradação de valores, o sonhar tem perdido espaço.

Com constantes “más notícias” e instabilidade familiar e social, uma criança pode ter, em vez de sonhos, pesadelos que afetam gravemente sua vida, tornando-a uma criança introspectiva, limitada e cheia de medos. Na área educacional, o que tem se proposto é o uso das novas e modernas linguagens para proporcionar à criança experiências e vivências que contribuam para sua formação enquanto cidadã.

O cinema tem forte influência no despertar do senso crítico e do olhar da criança sob o ambiente no qual ela se encontra, uma vez que, como exposto anteriormente, dá oportunidade a uma reflexão profunda do indivíduo.  O uso das linguagens cinematográficas é uma forte e potente ferramenta para produzir “bons sonhos”, é a oportunidade do aluno “sonhar acordado” e vivenciar um filme fazendo uma reflexão.

Esse momento beneficiará o desenvolvimento da criança, estreitando a relação desta com sua realidade, além de permitir o despertar do olhar do aluno sobre ele mesmo. O cinema traz como resultado o reflexo do ser, reflete para o próprio aluno o que ele é, o que ele quer ser e o que ele pode vir a ser. Fazer da sala de aula um estúdio de cinema é trazer para a escola meios de combater problemas encontrados numa instituição de ensino no que diz respeito ao comportamento e à socialização do aluno.

O cinema proporciona que o aluno “saia do sonho” e pratique em sua vida princípios que o torne um ser humano melhor, com olhar voltado ao próximo e à sociedade, dedicando-se à família e aos amigos e interessando em se desenvolver até o tão esperado final feliz.

*Júnior Silveira é Pedagogo, formado em Artes Cênicas; atua como Mediador de Formação em Cinema e Teatro da empresa Planeta Educação.



Para onde caminha a humanidade?

O pragmatismo está ampliando a confrontação econômica. Novas formas de produzir e comercializar vão surgindo com mais rigidez e agilidade.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


Reforma Tributária: mudança histórica ou novo capítulo do caos fiscal

A Reforma Tributária entra na fase prática em 2026 com a criação do IBS e da CBS, que passam a incidir com alíquotas reduzidas.

Autor: Eduardo Berbigier


Austeridade fiscal, caminho obrigatório para ordem e progresso

Quando se aproximam as eleições, o brasileiro se pergunta se é possível ter um país melhor em condições de vida para todos os cidadãos. É o que se deseja.

Autor: Samuel Hanan


Impeachment não é monopólio

A decisão de Gilmar Mendes e o estrangulamento institucional.

Autor: Marcelo Aith


Nova lei da prisão preventiva: entre a eficiência processual e a garantia individual

A sanção da Lei 15.272, em 26 de novembro de 2025, representa um marco na evolução do processo penal brasileiro e inaugura uma fase de pragmatismo legislativo na gestão da segregação cautelar.

Autor: Eduardo Maurício


COP 30… Enquanto isso, nas ruas do mundo…

Enquanto chefes de Estado, autoridades, cientistas, organismos multilaterais e ambientalistas globais reuniam-se em Belém do Pará na COP 30, discutindo metas e compromissos climáticos, uma atividade árdua, silenciosa e invisível para muitos seguia seu curso nas ruas, becos e avenidas do Brasil e do mundo.

Autor: Paula Vasone


Reforma administrativa e os impactos na vida do servidor público

A Proposta de Emenda à Constituição da reforma administrativa, elaborada por um grupo de trabalho da Câmara dos Deputados (PEC 38/25) além de ampla, é bastante complexa.

Autor: Daniella Salomão


A língua não pode ser barreira de comunicação entre o Estado e os cidadãos

Rui Barbosa era conhecido pelo uso erudito da língua culta, no falar e no escrever (certamente, um dos maiores conhecedores da língua portuguesa no Brasil).

Autor: Leonardo Campos de Melo


Você tem um Chip?

Durante muito tempo frequentei o PIC da Pampulha, clube muito bom e onde tinha uma ótima turma de colegas, jogadores de tênis, normalmente praticado aos sábados e domingos, mas também em dois dias da semana.

Autor: Antônio Marcos Ferreira


Dia da Advocacia Criminal: defesa, coragem e ética

Dia 2 de dezembro é celebrado o Dia da Advocacia Criminal, uma data emblemática que, graças à união e à força da Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas (Abracrim), integra o calendário oficial das unidades federativas do país.

Autor: Sheyner Yàsbeck Asfóra


STF não tem interesse – nem legitimidade – em descriminalizar aborto

A temática relativa ao aborto e as possibilidades de ampliação do lapso temporal para a aplicação da exclusão de ilicitude da prática efervesceram o cenário político brasileiro no último mês.

Autor: Lia Noleto de Queiroz


O imposto do crime: reflexões liberais sobre a tributação paralela nas favelas brasileiras

Em muitas comunidades brasileiras, especialmente nas grandes cidades, traficantes e milicianos impõem o que chamam de “impostos” – cobranças sobre comerciantes, moradores e até serviços públicos, como transporte alternativo e distribuição de gás.

Autor: Isaías Fonseca