Uma batalha política como a de Caim e Abel
Uma batalha política como a de Caim e Abel
Em meio ao turbilhão global, o caos e a desordem só aumentam, e o Juiz Universal está preparando o lançamento da grande colheita da humanidade.
As pessoas se distraem com futebol, carnaval, se divertem em locais onde homens e mulheres vaidosamente desfilam seus atrativos, mas as condições gerais de vida se agravam e a grande colheita da humanidade avança.
Com dívida elevada e juros altos, os Estados Unidos têm enfrentado muitas dificuldades internas. Esperava-se que os debates naquele país aconteceriam só após agosto.
Por que o debate entre os dois postulantes à presidência foi antecipado? Porque um dos oradores teve participação opaca, entregando o jogo no primeiro tempo.
No teatro da política existem armadilhas e existem jogadas pensadas, mas neste caso, qual é a resposta? O próximo presidente vai encontrar um cenário problemático e caótico, então o que poderá fazer pelo bem geral?
O Brasil também está em apuros, pois chegou a uma situação desleixada com dívidas, juros altos e baixa produção, e agora forte subida do dólar.
O pessoal entra para o governo e acha que são donos de tudo fazendo e desfazendo o que lhes interessa. Grandes especialistas passam pelo governo, mas em geral a situação só piora, o déficit aumenta, as condições gerais de vida retrocedem.
O dinheiro sempre perde valor, nunca ganha, mesmo com todo malabarismo dos Bancos Centrais. A moeda fica mais forte quando a taxa de juros é elevada.
O dólar valorizado no plano real segurou os preços que aumentavam cerca de 30% ao mês, mas o país pagou um montão de juros para obter dólares que foram consumidos em produtos importados.
As fábricas foram fechando, quase nada sobrou. Exportamos empregos. Perderam-se as habilidades técnicas e o aprendizado que surge com a produção.
Algo deveria ter sido feito, mas a reeleição interferiu. Sobraram poucos empregos de melhores salários e a classe média emagreceu.
O difícil cenário econômico-político atual estava meio distante, mas não era impossível que acontecesse, pois foi feito o inverso, criando as condições para que o trem saísse da linha.
Gastos, dívida, juros, dólar, estatais, tudo foi desalinhando numa economia que, com exceção do agro, só enfraqueceu nas últimas décadas.
O agravamento da situação se aproxima de forma veloz sem que a população perceba claramente o que está por vir. O ativo principal são os recursos naturais que poderão ser lançados nos braços de vorazes negociadores, sem beneficiar a nação.
Há uma queda de braço. Difícil determinar os contornos. Cortar gastos supérfluos está certo, mas aumentar impostos? O visível desequilíbrio fiscal consome todo o dinheiro disponível e mexe com a estabilidade do dólar.
Até onde isso vai? Os jogadores globais estão se antecipando, levando suas fichas, o que vai restar para a população responsável pela escolha dos governantes? O que vai restar do Brasil, butim de recursos preciosos?
Para muitos seres humanos faltam propósitos de vida, sejam governantes, empresários ou indivíduos. Romperam a ligação com o espírito e suas ações seguem a onda que impulsiona o embrutecimento e a decadência.
Abandonaram a sabedoria natural espiritual intuitiva e, sempre que podem, fogem de suas responsabilidades diante de fatos astutamente consumados.
As figuras simbólicas da bíblia, de Caim e Abel, foi tema da apresentação de Jordan Peterson, relevante pensador da atualidade.
Ele disse, em recente apresentação em São Paulo, que considera que em meio à crescente turbulência na qual vivemos, vemos a manifestação política da batalha interna entre Caim e Abel. E uma vez que isso é entendido, a resposta é rejeitar o padrão de Caim e imitar o padrão de Abel.
No Livro do Juízo Final, Roselis von Sass explica como Caim, o astuto intelectivo, destruiu Abel, que tinha o espírito generoso ligado à Luz. Sem o espírito, o ser humano é só matéria perecível que não constrói nada de bom.
* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP.
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Fonte: Silvia Giurlani