Grupo WhatsApp

“Haja visto”: o Brasil precisa de menos burocracia

“Haja visto”: o Brasil precisa de menos burocracia

17/07/2019 Dario Luiz Dias Paixão

A isenção unilateral do visto indica que desejamos estreitar laços e realizar negócios.

Enquanto muitos evocam o princípio da reciprocidade e da soberania nacional no caso da polêmica isenção de vistos para cidadãos americanos, canadenses, australianos e japoneses que visitam o Brasil, milhares de oportunidades de emprego e geração de renda são transferidos do nosso país para outras nações mais inovadoras.

Pelos padrões internacionais, somos um dos países mais fechados do mundo para turismo, comércio exterior e negócios em geral, seja por adotar barreiras protecionistas ou pela burocracia desmedida.

Em 2018, a Organização Mundial do Turismo contabilizou 1,4 bilhão de viagens internacionais, mas apenas 6,6 milhões vieram para o Brasil.

Estagnados desde 2014, representamos apenas 0,47% do turismo internacional, perdendo para a Argentina a histórica hegemonia na América do Sul. Aliás, somados os visitantes dos EUA, Canadá, Austrália e Japão, não chegamos a 700 mil turistas.

Não bastasse isso, o Banco Central relatou que, em 2018, os brasileiros gastaram US$ 18,263 bilhões em suas viagens ao exterior, enquanto que os estrangeiros deixaram US$ 5,917 bilhões por aqui no mesmo período. O déficit se repete há 15 anos e a tendência é piorar.

Os viajantes estrangeiros que aterrissam por aqui não estão interessados apenas em lazer, pois também visitam nossas cidades para realizar negócios ou participar de eventos.

E no campo do comércio exterior, representamos mísero 1,2% do montante global, figurando em 153º lugar em termos de abertura comercial (Fundação Heritage) e 108º para o dinamismo no ambiente de negócios (Fórum Econômico Mundial).

Some-se ao complexo ambiente brasileiro, pouco favorável aos negócios, a constante diminuição de investimentos em infraestrutura e marketing internacional, a incansável veiculação da violência urbana na mídia global e a falta de parcerias comerciais relevantes. Isso explica parte do medo ou da falta de interesse por parte dos visitantes em potencial.

Seguindo o exemplo de outros países, o governo federal fez um teste ao dispensar o visto para cidadãos dos quatro países que viessem às Olimpíadas, por serem considerados turistas de alto poder aquisitivo e de baixo risco migratório.

O êxito não foi desprezível e, no ano passado, com a adoção do e-visa houve aumento de 35% no interesse pelo nosso país, embora ainda não observados integralmente nas estatísticas de fluxos turísticos.

Essa atividade responde por 9% dos empregos do mundo (WTTC), portanto, precisamos reagir à interminável crise econômica e à frustração das oportunidades desperdiçadas na Copa 2014 e na Rio 2016.

A isenção unilateral do visto indica que desejamos estreitar laços e realizar negócios. Ainda que pequeno, é um primeiro gesto de hospitalidade, ferramenta poderosa e estratégica, capaz de apresentar soluções criativas às mutações da sociedade, especialmente quando observada sob o prisma do mercado e aliada às novas tecnologias. Muito em breve, o Big Data e a Inteligência Artificial aposentarão vistos, carimbos e passaportes.

Portanto, busquemos uma aproximação mais pragmática e humanitária com outros países, pois, como diria o escritor americano Henry Longfellow, “o que de melhor existe nos grandes poetas de todos os países não é o nacionalismo e sim o universalismo”.

* Dario Luiz Dias Paixão é doutor em Gestão do Turismo e coordenador-geral da Pós-Graduação da Universidade Positivo. 

Fonte: Central Press



Diferença entre ser empreendedor e ser empresário

Apesar de serem usados como sinônimos, empreendedor e empresário não são exatamente a mesma coisa.

Autor: Leonardo Chucrute

Diferença entre ser empreendedor e ser empresário

Vendas da Black Friday aquecem o comércio e impulsionam os resultados em Minas Gerais

67,9% do comércio de MG teve vendas iguais ou maiores na Black Friday 2025 vs. 2024. Estratégias e economia impulsionaram o resultado.

Autor: Divulgação

Vendas da Black Friday aquecem o comércio  e impulsionam os resultados em Minas Gerais

Pressão e festas de fim de ano disparam casos de assédio

Cobrança intensa por metas e eventos corporativos elevam risco de assédio moral e sexual. Ações de prevenção são questionadas.

Autor: Divulgação

Pressão e festas de fim de ano disparam casos de assédio

Etiqueta na ‘festa da empresa’ define futuro profissional

Especialistas alertam que confraternizações de fim de ano exigem limites e postura equilibrada para evitar demissões ou prejudicar a imagem na carreira.

Autor: Divulgação

Etiqueta na ‘festa da empresa’ define futuro profissional

Protecionismo global ameaça exportação do Brasil

CNC promove fórum para debater o impacto do “tarifaço” dos EUA e das barreiras comerciais no mundo, afetando a competitividade brasileira.

Autor: Divulgação


Tributação: é melhor importar ou fabricar?

A imprensa informa que diariamente entram nos Estados Unidos um bilhão de dólares de mercadorias importadas da China. Em outras nações também há um expressivo volume de importações.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


Custos ocultos no quadro de funcionários próprios

Decisão entre terceirização e empregados diretos vai além da folha de pagamento, envolvendo riscos legais, gestão e treinamento da equipe.

Autor: Divulgação

Custos ocultos no quadro de funcionários próprios

Difundir conhecimento é fortalecer a empresa

Difundir conhecimento é, acima de tudo, um exercício de cultura organizacional.

Autor: Wanessa Cunha

Difundir conhecimento é fortalecer a empresa

Casos de assédio sexual crescem 35% no Brasil

Número de ações na Justiça do Trabalho evidencia urgência; especialistas alertam que nem toda cobrança é assédio, mas o tema exige políticas claras.

Autor: Divulgação

Casos de assédio sexual crescem 35% no Brasil

RH e TI: a nova parceria estratégica que está moldando o futuro do trabalho

Nos últimos anos, testemunhou-se uma aceleração tecnológica sem precedentes.

Autor: Juliana Maria


Terceirização vira estratégia para reduzir impostos

A terceirização de serviços, como segurança e limpeza, tem se consolidado como uma importante ferramenta de eficiência fiscal e operacional.

Autor: Divulgação


As consequências da falta de líderes

Poucos seres humanos se dedicam a examinar de que forma estão vivendo.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra