Grupo WhatsApp

Nunca foi tão urgente ser feliz

Nunca foi tão urgente ser feliz

22/06/2023 David Braga

A felicidade no trabalho não se resume apenas a um conceito ou viés.

Nunca foi tão urgente ser feliz

Em tempos de busca crescente por resultados exponenciais dentro das empresas e de valorização do trabalho com times cada vez mais diversos (idade, gênero, raça, cor, etc.), incluindo profissionais com repertórios, culturas e interesses distintos, a necessidade de engajar os colaboradores é fundamental. Afinal, são eles que entregam os resultados. É nesse cenário que o tema felicidade tem ganhado relevância cada vez maior no ambiente de trabalho e se tornado fórum para as discussões em comitês estratégicos, uma vez que afeta diretamente o clima organizacional e a entrega de resultados pela corporação.

Fatores como bem-estar e qualidade de vida são tão requisitados no mercado quanto benefícios, remuneração compatível e desafios na carreira. Diante disso, a área de Recursos Humanos e as lideranças buscam, permanentemente, se aprofundar no assunto e abrir caminhos para assegurar ambientes propícios a essa tão falada satisfação. É fundamental compreender que o tema felicidade deve ser pauta dos conselhos de administração e estratégia das empresas, porque vai além do bem-estar psicológico dos colaboradores.

A felicidade no trabalho não se resume apenas a um conceito ou viés. Essa temática abrange diferentes facetas que, não necessariamente, estão certas ou erradas. Se você não está feliz onde trabalha, no mínimo, seu dia será aterrorizante. Afinal, permanecer em um ambiente por ao menos oito horas diárias, que não ofereça qualquer prazer, pode se tornar bastante complexo. É possível, sim, ter entusiasmo e alegria no que se faz, mas é preciso entender que felicidade não é trabalhar pouco.

O conceito pode assumir diferentes significados para cada pessoa. Para uns, é fazer o que se gosta. Para outros, é trabalhar com líderes inspiradores ou receber um bom salário, por exemplo. Com um olhar estratégico e humanizado, é papel do líder enxergar para além do profissional, com uma visão mais ampla da vida de cada um de seus liderados: compreendendo quem eles realmente são e seus gostos. E, a partir daí, viabilizar ações para que eles se sintam mais confortáveis nos diversos ambientes organizacionais, motivados a superar desafios e solucionar problemas, desenvolvendo a maturidade emocional e profissional, além da busca diária pelo crescimento humano.

Infelizmente, não é pequena a lista de pessoas trabalhando em empresas que não admiram, estão casadas com cônjuges em quem não confiam, namoram sem amar ou fazem algo sem querer. A mescla nos forma, mas daí a fazer muitas coisas sem desejo, simplesmente porque temos de fazer, torna a vida menos leve e abre brechas para adoecermos mentalmente. E não é por acaso que o Brasil desponta como um dos países com maiores índices de burnout – estafa mental, além da alta incidência de casos de ansiedade.

Tal Ben-Shahar, conhecido como o guru da felicidade e criador do curso mais popular da história da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, diz que “equipes com emoções positivas e bem-estar psicológico garantem os resultados até seis vezes mais”. De acordo com o Instituto Gallup, colaboradores engajados e com alto nível de satisfação, ao longo de um ano, perdem 70% menos dias trabalhados e são mais propensos a não faltar por problemas de saúde. Além disso, são 45% mais predispostos a exibir um alto nível de adaptação a mudanças, algo fundamental e cada vez mais requerido pelas empresas.

É importante salientar que a felicidade não é um item de responsabilidade apenas da empresa, afinal, cada pessoa deve protagonizar a busca do autoconhecimento e identificar as principais competências e habilidades individualmente, bem como ter consciência daquilo que faz os olhos de cada um brilhar. Sem esse processo, como saber se onde você trabalha atualmente é realmente um ambiente melhor do que foi ontem? E terceirizar essa ação para as empresas sugere imaturidade emocional, afinal, ninguém melhor do que você para tomar decisões e fazer as escolhas necessárias.

Cabe lembrar que a vida é feita de ciclos. O mesmo acontece com as empresas. O dia a dia dentro das companhias envolve tanto momentos maravilhosos quanto períodos desafiadores ou pontuados por alguns dissabores. Mas, quando você tem clareza do seu propósito e qual o impacto que o seu trabalho gera na sociedade, tudo tende a ter mais leveza. Somos seres integrais e precisamos equilibrar as demais esferas da vida, lembrando sempre que ela é muito além do que apenas trabalhar e pagar contas. E vamos combinar: se a vida está cada vez mais acelerada e ao mesmo tempo mais curta, é inaceitável passarmos por ela sem sermos felizes e fazermos outras pessoas felizes; não é verdade?

* David Braga é CEO, board advisor e headhunter da Prime Talent.

Para mais informações sobre crescimento empresarial clique aqui...

Publique seu texto em nosso site que o Google vai te achar!

Entre para o nosso grupo de notícias no WhatsApp

Fonte: Link Comunicação



Diferença entre ser empreendedor e ser empresário

Apesar de serem usados como sinônimos, empreendedor e empresário não são exatamente a mesma coisa.

Autor: Leonardo Chucrute

Diferença entre ser empreendedor e ser empresário

Vendas da Black Friday aquecem o comércio e impulsionam os resultados em Minas Gerais

67,9% do comércio de MG teve vendas iguais ou maiores na Black Friday 2025 vs. 2024. Estratégias e economia impulsionaram o resultado.

Autor: Divulgação

Vendas da Black Friday aquecem o comércio  e impulsionam os resultados em Minas Gerais

Pressão e festas de fim de ano disparam casos de assédio

Cobrança intensa por metas e eventos corporativos elevam risco de assédio moral e sexual. Ações de prevenção são questionadas.

Autor: Divulgação

Pressão e festas de fim de ano disparam casos de assédio

Etiqueta na ‘festa da empresa’ define futuro profissional

Especialistas alertam que confraternizações de fim de ano exigem limites e postura equilibrada para evitar demissões ou prejudicar a imagem na carreira.

Autor: Divulgação

Etiqueta na ‘festa da empresa’ define futuro profissional

Protecionismo global ameaça exportação do Brasil

CNC promove fórum para debater o impacto do “tarifaço” dos EUA e das barreiras comerciais no mundo, afetando a competitividade brasileira.

Autor: Divulgação


Tributação: é melhor importar ou fabricar?

A imprensa informa que diariamente entram nos Estados Unidos um bilhão de dólares de mercadorias importadas da China. Em outras nações também há um expressivo volume de importações.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


Custos ocultos no quadro de funcionários próprios

Decisão entre terceirização e empregados diretos vai além da folha de pagamento, envolvendo riscos legais, gestão e treinamento da equipe.

Autor: Divulgação

Custos ocultos no quadro de funcionários próprios

Difundir conhecimento é fortalecer a empresa

Difundir conhecimento é, acima de tudo, um exercício de cultura organizacional.

Autor: Wanessa Cunha

Difundir conhecimento é fortalecer a empresa

Casos de assédio sexual crescem 35% no Brasil

Número de ações na Justiça do Trabalho evidencia urgência; especialistas alertam que nem toda cobrança é assédio, mas o tema exige políticas claras.

Autor: Divulgação

Casos de assédio sexual crescem 35% no Brasil

RH e TI: a nova parceria estratégica que está moldando o futuro do trabalho

Nos últimos anos, testemunhou-se uma aceleração tecnológica sem precedentes.

Autor: Juliana Maria


Terceirização vira estratégia para reduzir impostos

A terceirização de serviços, como segurança e limpeza, tem se consolidado como uma importante ferramenta de eficiência fiscal e operacional.

Autor: Divulgação


As consequências da falta de líderes

Poucos seres humanos se dedicam a examinar de que forma estão vivendo.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra