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Dor ao sentar ou com roupas apertadas

Dor ao sentar ou com roupas apertadas

18/07/2025 Mirelle José Ruivo

O que seu corpo quer dizer com esse incômodo?

Dor ao sentar ou com roupas apertadas

Você já sentiu aquele desconforto ao ficar sentada por um longo período, ao usar uma calça mais justa ou até mesmo durante a prática de atividades físicas? Se sim, saiba que você não está sozinha. Esse tipo de dor, que pode se manifestar como ardência, queimação ou sensibilidade excessiva, é mais comum do que muitas mulheres imaginam. Embora a maioria trate esse incômodo como algo temporário, ele pode ser um sinal de que o corpo está pedindo atenção.

De acordo com a pesquisa encomendada pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e realizada pelo Instituto Datafolha em 2023, cerca de 4 milhões de mulheres nunca buscaram atendimento para cuidados ginecológicos, e 43% das brasileiras não realizam exames de rotina. Esse dado é um alerta sobre a necessidade de atenção contínua à saúde íntima, especialmente para aquelas que ainda não deram a devida importância ao cuidado preventivo.

O que pode estar por trás do incômodo?

Entre as mais comuns estão a atrofia vaginal, o vaginismo, infecções recorrentes como a candidíase crônica, alteração nos lábios vaginais e até a vulvodínia. O uso de peças apertadas, inclusive as feitas de tecidos sintéticos, pode dificultar a ventilação da área, promovendo o aparecimento de irritação, prurido, acúmulo de calor e até infecções. Isso torna a região ainda mais sensível, aumentando o risco de desconfortos e inflamações.

Quando procurar um especialista?

Se o desconforto for persistente ou interferir nas atividades diárias, é hora de consultar um ginecologista. Muitas mulheres acreditam que essa dor é "normal" ou que desaparecerá por conta própria, o que pode adiar o diagnóstico e dificultar o tratamento. Graças à tecnologia, existem diversos tratamentos disponíveis conforme a necessidade do paciente. Em casos de alterações na vulva, a ninfoplastia ou o uso de laser íntimo podem ser indicados.

Estudos, como os publicados nas revistas Menopause (2021) e Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, mostram que o uso do laser CO₂ pode aliviar sintomas como ressecamento, queimação e dor, especialmente em mulheres com síndrome geniturinária da menopausa. O tratamento tem se mostrado eficaz e seguro, trazendo alívio para as pacientes e melhorando sua qualidade de vida.

Escutar seu corpo é fundamental

Ignorar esses sinais pode agravar a situação e afetar ainda mais o bem-estar. Buscar a orientação de um profissional é o primeiro passo para identificar a causa e restaurar o conforto no seu dia a dia.

* Mirelle José Ruivo é médica formada pela Universidade de Ribeirão Preto e especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.

Foto: Divulgação/Freepik

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