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Queda de cabelo na menopausa: por que acontece e quais os novos tratamentos?

Queda de cabelo na menopausa: por que acontece e quais os novos tratamentos?

07/10/2025 Divulgação

Médica Dra. Isabel Martinez explica as causas do afinamento dos fios em mulheres climatéricas e apontam novas formas de cuidado.

Queda de cabelo na menopausa: por que acontece e quais os novos tratamentos?

A queda de cabelo na menopausa é uma queixa cada vez mais comum nos consultórios. Celebridades como Angélica e Adriane Galisteu já falaram publicamente sobre as mudanças que notaram nos fios após os 40 anos, trazendo luz a um tema que afeta milhões de brasileiras, mas ainda é envolto em silêncio e insegurança.

A médica Dra. Isabel Martinez, que há quase duas décadas atende pacientes na tricologia e idealizadora do Climex Academy, explicou as causas da queda capilar nessa fase e revelou as inovações em tratamentos.

" A queda capilar é muito comum na menopausa, afetando até metade das mulheres, segundo estudos publicados no Journal of the American Academy of Dermatology (JAAD). A redução de estrogênio e progesterona encurta a fase de crescimento dos fios (anágena) e prolonga a fase de queda (telógena). Essas alterações hormonais explicam por que tantas mulheres percebem perda de volume, fios mais finos e até mudanças na textura do cabelo”, explica Dra. Isabel.

De acordo com a médica, o afinamento dos fios na menopausa existem dois tipos principais de afinamento capilar nessa fase:

- Alopecia androgenética feminina: marcada principalmente por rarefação no topo da cabeça e na risca central, agravada pela queda hormonal.

- Alopecia senil: relacionada ao envelhecimento natural dos folículos, independente de genética, levando a rarefação difusa após os 60 anos.

Segundo Dra. Isabel Martinez, além disso, no climatério e na menopausa, os episódios de eflúvio telógeno tendem a ser mais frequentes e intensos. "O que observo na minha prática clínica há quase 20 anos, é que muitas vezes eles são acompanhados de coceira no couro cabeludo. Há também maior incidência de alopecias cicatriciais, como a alopecia frontal fibrosante, que pode causar perda irreversível na linha frontal e sobrancelhas. É um cenário complexo: diferentes tipos de queda podem coexistir, exigindo uma avaliação criteriosa e um tratamento personalizado”, destaca a médica.

A boa notícia é que existem opções, mas é preciso cuidado. De acordo com Dra. Isabel, a visão Climex mostra que o tratamento da alopecia androgenética em mulheres menopausadas não pode ser feito de forma automática. “Algumas medicações, embora eficazes para mulheres, podem impactar na cognição e no bem-estar mental nesta fase, pois atuam em vias hormonais e neurológicas sensíveis, podendo levar a alterações de humor”, ressalta.

Ela listou as as alternativas atuais:

* Tecnologias médicas (como laser de baixa potência,);

* Tratamentos personalizados, com protocolos adaptados a cada paciente;

* Atenção à nutrição e às necessidades básicas individuais, que fazem parte do ecossistema de cuidado da mulher climatérica e menopausa.

Dica da doutora: se você notar cabelos caindo no travesseiro, no chão, rarefação na risca central ou coceira no couro cabeludo, procure ajuda médica logo. “Não espere o tempo passar. Mesmo que sua mãe ou avó tenham cabelos ralos, hoje já existem terapias que ajudam a preservar a autoestima”, reforça Dra. Isabel.

A visão Climex e o lançamento do Intimex Skin & Hair

Foi a própria experiência da médica com uma menopausa precoce aos 38 anos, há 11 anos, que a motivou a desenvolver um novo conceito de cuidado. “Senti na pele e no cabelo os impactos dessa fase. Por isso, dediquei minha carreira a buscar soluções que realmente façam diferença para outras mulheres”, conta.

Dessa vivência nasceu o Climex Academy, um movimento que une ciência, acolhimento e inovação para transformar a forma como se enxerga o climatério e a menopausa.

Agora, o Climex Academy lança a imersão Intimex Skin & Hair , dedicada ao olhar integral para cabelo e pele da mulher climatérica.“ Médicos visionários de todo o Brasil já abraçaram essa causa – como a Dra. Ana Cláudia Koga (Jales-SP) e o Dr. Ney Simões (Delmiro Nogueira-AL).”– e estão levando essa nova visão para suas cidades, ampliando o acesso a tratamentos modernos e humanizados. Empresas como a I9magistral, também apoiam a causa.

“O objetivo é claro: que nenhuma mulher atravesse a menopausa sozinha ou com perda de autoestima. O climatério pode e deve ser vivido com vitalidade, beleza e acolhimento”, finaliza Dra.

Foto: Divulgação/Freepik

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