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Empoderamento feminino: precisamos falar sobre isso

Empoderamento feminino: precisamos falar sobre isso

08/03/2016 Tatiana Leite

Apesar de parecer o assunto do momento, o termo empoderamento feminino já está em pauta há muitos anos.

Tudo bem que o desfile da Chanel de 2014 incitou a mídia a falar sobre isso, mas sua importância vai muito além de um protesto fashion.

Também vale lembrar que não estamos falando da causa de uma pessoa, empresa ou organização, mas sim do que você pode fazer para fortalecer o reconhecimento e a igualdade de gêneros em todos os ambientes onde a mulher é minoria.

Desde a instauração do Dia Internacional da Mulher, em 1911, conseguimos grandes avanços nessa luta. Conquistamos o direito de voto em 1932, questionamos os padrões de beleza através da famosa Queima de Sutiãs de 1968, homologamos a Lei Maria da Penha em 2006.

Contudo, a desigualdade ainda prevalece e pesquisas recentes confirmam esse cenário. Veja alguns dos números revelados:

- Quando estão em uma atividade remunerada, mulheres recebem em média 24% menos do que homens (Relatório de Desenvolvimento Humano de 2015);

- Entre os profissionais de média e alta gerência de marketing, enquanto os homens receberam um aumento salarial de 40%, entre 2014 e 2015, as mulheres receberam 7%, pelo mesmo cargo e período (Talenses, consultoria de recrutamento de executivos em São Paulo) e,

- 67% das estudantes universitárias entrevistadas por uma pesquisa realizada pelo Instituto Data Popular afirmaram já terem sofrido algum tipo de violência (sexual, psicológica, moral ou física) no ambiente acadêmico.

Como você pode perceber por esses exemplos, ainda temos um caminho muito longo a trilhar para sermos reconhecidas e termos as mesmas oportunidades oferecidas aos homens. Mas, para isso, precisamos quebrar dois estereótipos, o da Profissional Competente vs. Mãe e Esposa Dedicada.

Ainda hoje em dia é comum encontrarmos mulheres dispostas a sacrificar seus projetos profissionais, para colocar a família como prioridade. Continuamos a carregar a culpa de dividir nosso tempo entre o pessoal e profissional.

Somos pressionadas diariamente pelo chefe, pelos prazos, pelas reuniões de pais e pelos filhos que ficaram doentes de uma hora para outra. Ao mesmo tempo, a sociedade continua impondo a doutrina da maternidade. Os cuidados com os filhos, a casa e o marido são inquestionavelmente responsabilidades da mulher.

Dessa forma, acabamos por carregar nas costas e, muitas vezes, sozinhas, o peso de uma rotina sufocante baseada no ciclo: trabalho, casa, filhos e marido. Para amenizar o caminho, acabamos por escolher entre ser uma profissional competente ou uma mãe e esposa dedicada.

Contudo, o que precisamos colocar em mente é que não precisamos escolher, podemos ser as duas coisas ou nenhuma delas, se não quisermos. Só precisamos encontrar o equilíbrio sobre o que realmente queremos. Se você que construir uma carreira, mas sem abrir mão de uma vida familiar saudável, por exemplo, você pode trabalhar em uma distribuição mais igualitária das funções e tarefas dentro da sua casa.

Afinal, de nada adianta buscarmos uma igualdade no mercado de trabalho, se tivermos que continuar a enfrentar essa dupla-jornada. Compartilhe com seu companheiro os cuidados com o seu filho, permita que ele exerça seu papel de pai com dedicação, negocie os afazeres domésticos, disponha de um tempo para você!

Mesmo ainda não vivendo em um mundo ideal para nós, devemos lembrar que temos a oportunidade de escolher a vida que queremos e como gostaríamos de viver, então viva da forma que você achar melhor, não como a sociedade te impõe. Acredite: we can do it!

* Tatiana Leite é terapeuta de casal e família com especialização em Sexualidade Humana.



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