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Os relacionamentos com a chegada dos aplicativos “Lulu” e “Tubby”

Os relacionamentos com a chegada dos aplicativos “Lulu” e “Tubby”

15/12/2013 Sônia Eustáquia Fonseca

O “Lulu” que serve para que as mulheres avaliem homens de forma anônima e a versão masculina do aplicativo, o Tubby, que é “bolinha” em inglês. O que muda no amor e sexo com a chegada desses aplicativos?

Para a sexóloga Sônia Eustáquia Fonseca a boa aceitação do aplicativo vai depender da personalidade de cada um. Há pessoas que levam a vida com humor e são prontas para as mudanças e adaptações exigidas; outras sentem mais medo do novo.

No entanto, Sônia Eustáquia acredita que devemos nos acostumar com a perda da privacidade. “Em cada rua, em cada esquina, em cada prédio, em cada casa tem uma câmara de segurança. Estamos sendo vigiados e monitorados o tempo todo. Todo mundo viu o caso dos Estados Unidos monitorando os chefes de Estado e até o Papa”, diz. Sônia Eustáquia também alerta que estamos constantemente avaliando o outro de maneira clara e objetiva ou subliminar.

Para ela, é claro que é sempre mais fácil avaliar do que ser avaliado. Agora, uma nota ruim em uma prova de matemática, por exemplo, é uma coisa, e uma nota ruim no desempenho pessoal e sexual é outra coisa. "Eu acho que a consequência emocional de uma má nota no quesito sexual pode trazer para a pessoa muita tristeza e às vezes o recolhimento ou a depressão. A pessoa tem que ser muito segura para não se importar com tal julgamento e exposição”, afirma.

Sônia Eustaquia tem dúvidas quanto ao futuro desses aplicativos. Para ela, se a moda realmente pegar, ela vai se ajustar a alguma norma ética, como aconteceu com o Facebook. “Nunca se sabe o grau de seriedade de quem está comentando nesses aplicativos já que a pessoa que comenta não se dá a conhecer, é anônima. Então o perigo de ofender moralmente e publicamente uma pessoa é enorme”, diz. Mas o principal receio com relação aos aplicativos para a sexóloga são os hashtags – que são frases curtas – que os aplicativos permitem colocar.

“É claro que uma pessoa ofendida e magoada, pode se aproveitar do anonimato para desqualificar a outra. As palavras e frases são grosseiras, ofensivas e violentas como um soco na cara. Eu ainda gosto muito do homem fino, delicado e educado como elemento de sedução para o amor e sexo. Eu não acredito que uma pessoa capaz de tamanho vocabulário, seja capaz de amar bem alguma pessoa. Por isso, eu creio que esse aplicativo não irá pra frente, do contrário estaríamos regredindo no sentido histórico cultural”, afirma.

Sônia Eustáquia também acha que “os aplicativos acabam impedindo o charme e o mistério da conquista feita ao “vivo” e só por isso pode estar fadado ao fracasso; porque o desejo à sedução é inerente ao ser humano e viver sem conquistar ou seduzir é uma castração de nossas aptidões originais”. A preocupação que as relações se tornem cada vez mais objetificadas existe. Atualmente, muitas pessoas já se relacionam com o perfil traçado pelo pretendente e não com ele mesmo, com suas características reais e emocionais.

Na objetificação das relações sempre vai existir o objeto (computador, telefone) para servir de veículo nas comunicações. O risco é que se tendo objetos e veículos que não perpassam as verdadeiras emoções as pessoas vivam relações mentirosas e perigosas.

"Temos que considerar as mudanças de hábitos na atualidade, como por exemplo o uso generalizado da comunicação virtual. Por muito que a virtualidade aproxime as pessoas em números elevados, o prejuízo da qualidade afetiva dessas relações é evidente. Na realidade as pessoas agora apresentam seus perfis para se darem a conhecer e não mais a si mesmas com naturalidade. Os aplicativos para relacionamento é só mais uma coisa que vamos nos adaptar e criar algumas regras éticas para ele. Ou abandoná-lo. Só isso", diz Sônia Eustáquia.

*Sônia Eustáquia Fonseca é Psicóloga pós-graduada em Sexualidade Humana. Especialista em Terapia Breve para diagnóstico e tratamentos de conflitos e disfunções sexuais. 



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