Grupo WhatsApp

Violência (oculta) contra a mulher

Violência (oculta) contra a mulher

25/07/2022 Ana Travassos

Nos últimos dias nos deparamos com notícias que mais parecem sair de um mundo distópico ficcional, mas infelizmente elas são reais.

Segundo os dados do Fórum de Segurança Pública Brasileiro de 2021, apenas entre março de 2020, mês que marcou o início da pandemia de Covid-19 no Brasil, e dezembro de 2021, último mês com dados disponíveis, foram 2.451 feminicídios e 100.398 casos de estupro e estupro de vulnerável de vítimas do gênero feminino.

A Lei Maria da Penha prevê que a violência contra a mulher pode ser física, psicológica, moral, sexual e patrimonial.

Casos como o do estupro durante cirurgia, feminicídio por ciúmes, agressão em local de trabalho e tantos outros que se tornaram frequentes nos noticiários são um alerta para a sociedade de que todas essas formas de violência não podem passar despercebidas, nem aceitas ou ocultadas.

Como médica, em pronto atendimentos, presenciava com alguma frequência esses acontecimentos que eram sempre denunciados, mas e os que não chegam ao conhecimento de alguém que possa fazer esse relato?

E as mulheres que têm medo ou são chantageadas e, por algum tipo de relação de dependência, não têm como fazer a denúncia?

Também devemos ter consciência que o problema da violência vai além de fraturas, lesões, hematomas, cortes, sangramentos, feridas e cicatrizes visíveis. As marcas ‘invisíveis’ podem ser muito mais profundas e duradouras que as que conseguimos ver.

Dados do Ministério da Saúde mostram as consequências de abusos físicos e psicológicos: mulheres vítimas de violência, seja física, sexual ou mental, têm um risco de mortalidade oito vezes maior que o da população feminina geral e 11 vezes mais risco de cometer suicídio.

Só teremos uma sociedade mais justa, segura e com maior empoderamento feminino quando as pessoas, todas elas, derem um basta nestas situações e delatarem todas as formas de violência.

Precisamos, como sociedade, ter posicionamento e voz e não aceitar qualquer tipo de violência. Também vale salientar que a mulheres violentadas repetidas vezes têm 7 vezes mais chances de morte, de violência sexual 5,7 vezes e a psicológica 5,4 vezes, daí a importância da denúncia, que pode ser anônima.

Se queremos um mundo melhor, precisamos começar a transformação em cada um de nós, pois o mundo não muda sozinho, muda quando somadas pequenas atitudes.

Ela não é fácil e não é indolor, mas se queremos evoluir, ela é necessária. Precisamos ter a coragem de nos posicionar, de falar, de dizer não e de não aceitar o que é errado.

Entre a escolha do que é fácil e o que é certo e justo, precisamos escolher o certo.

* Ana Travassos é médica endocrinologista pediátrica e, como escritora de distopias, é conhecida por Anne C. Beker.

Para mais informações sobre violência contra a mulher clique aqui…

Publique seu texto em nosso site que o Google vai te achar!

Fonte: LC Agência de Comunicação



Mulheres superdotadas aumentam 50% em 12 meses

O número de mulheres com alto QI na Mensa Brasil saltou de 815 para 1.216 em 2025, representando 36% dos 3,9 mil membros ativos.

Autor: Divulgação

Mulheres superdotadas aumentam 50% em 12 meses

Instituição do direito ao voto da mulher: uma conquista que merece ser relembrada

No último dia 3 de novembro, celebrou-se o Dia da Instituição do Direito ao Voto da Mulher no Brasil.

Autor: Wilson Pedroso

Instituição do direito ao voto da mulher: uma conquista que merece ser relembrada

Vítima de vazamento de imagens tem indenização negada

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) rejeitou o pedido de indenização de uma mulher que teve imagens íntimas vazadas.

Autor: Divulgação

Vítima de vazamento de imagens tem indenização negada

Menopausa ou falência ovariana? Entenda as diferenças entre elas

A médica Isabel Martinez também falou sobre os sintomas e tratamento da menopausa precoce.

Autor: Divulgação

Menopausa ou falência ovariana? Entenda as diferenças entre elas

Queda de cabelo na menopausa: por que acontece e quais os novos tratamentos?

Médica Dra. Isabel Martinez explica as causas do afinamento dos fios em mulheres climatéricas e apontam novas formas de cuidado.

Autor: Divulgação

Queda de cabelo na menopausa: por que acontece e quais os novos tratamentos?

Condomínios podem proteger mulheres da violência

Gestores e porteiros de condomínios devem ter papel ativo na proteção de mulheres, usando protocolos e tecnologia para barrar agressores.

Autor: Divulgação

Condomínios podem proteger mulheres da violência

Rede de apoio à amamentação é gratuita no Rio

Hospital no Rio de Janeiro oferece suporte 24 horas por dia para mães que buscam ajuda com a amamentação de forma gratuita.

Autor: Divulgação

Rede de apoio à amamentação é gratuita no Rio

Dor ao sentar ou com roupas apertadas

O que seu corpo quer dizer com esse incômodo?

Autor: Mirelle José Ruivo

Dor ao sentar ou com roupas apertadas

Testosterona: essencial para a saúde feminina

A testosterona é vital para a saúde da mulher. Entenda seu papel, deficiências e a suplementação segura.

Autor: Divulgação

Testosterona: essencial para a saúde feminina

Dor no sexo: um problema comum, mas silencioso

A dor durante a penetração afeta muitas brasileiras, impactando a vida e os relacionamentos. Entenda mais.

Autor: Divulgação

Dor no sexo: um problema comum, mas silencioso

A infertilidade feminina e o impacto global

A infertilidade feminina aumenta drasticamente, afetando a sociedade, a economia e os direitos reprodutivos.

Autor: Divulgação

A infertilidade feminina e o impacto global

Mulheres e musculação: por que o treino de força não vai te deixar grande

Especialistas explicam que o treino de força é um aliado da estética, da saúde e da autonomia e desmistifica mitos.

Autor: Divulgação

Mulheres e musculação: por que o treino de força não vai te deixar grande