Somente metade dos brasileiros usam cinto de segurança no banco de trás do carro
Somente metade dos brasileiros usam cinto de segurança no banco de trás do carro
O uso do cinto impede que o passageiro seja arremessado, diz especialista.
O acidente com o ex-BBB Rodrigo Mussi fez voltar ao debate o uso do cinto de segurança. De acordo com a última Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2019, apenas 54,6% dos brasileiros afirmam sempre utilizar o cinto quando sentam no banco de trás do veículo.
A falsa sensação de segurança é causada, normalmente, por trajetos de curta distância ou pela ideia de que os bancos do motorista e do passageiro são capazes de proteger em caso de acidente.
O mestre em engenharia de transportes e professor do curso de Engenharia Civil da Universidade Positivo (UP), Hugo Alexander Martins Pereira, explica que o uso do cinto é fundamental para que o passageiro não seja arremessado em direção ao primeiro obstáculo que encontrar na frente, em caso de colisão.
“No acidente, há uma relação entre o peso da pessoa e a aceleração em que o veículo se encontra, gerando uma força. O uso do cinto impede que o passageiro seja arremessado para frente, na direção do para-brisa, ou, em colisões laterais, para fora do carro”, detalha.
Fonte: Central Press